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EUA e Europa criticam retomada de programa nuclear do Irã
Teerã - Críticas à política nuclear do Irã vêm de todos os lados, depois que o país retirou os lacres de proteção do centro de pesquisas nucleares de Natanz. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Teerã planeja conduzir um programa de enriquecimento de urânio em pequena escala. O governo dos EUA tem certeza de que o Irã tem pretensões militares, e propõe levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU. O Ministro do Exterior da Alemanha diz que futuras negociações com o Irã podem ser comprometidas.
Jack Straw, Secretário do Exterior do Reino Unido, diz que "a comunidade mundial está ficando sem paciência" com as ações do Irã. "Não há uma boa razão para que o Irã tenha dado esse passo se suas intenções fossem realmente pacíficas", diz Straw. O Presidente da França, Jacques Chirac, alertou que o Irã cometeria um sério erro se ignorasse a comunidade internacional, com relação ao seu programa nuclear.
O Ministro do Exterior alemão, Frank-Walter Steinmeier, avisou que com este passo Teerã tinha "cruzado uma linha, e sabe que não ficará sem conseqüências". Em Viena, o principal representante dos EUA na AIEA, Gregory L. Schulte, disse que abrindo os lacres, Irã estaria mostrando o "desdém pelas preocupações internacionais e a rejeição da diplomacia mundial". Numa declaração, o Ministro Exterior do Japão disse que a ação não condiz com "as preocupações da comunidade internacional. O Japão demanda que o Irã cesse, imediatamente, a continuação das pesquisas e atividades desenvolvidas".
O Ocidente vem pressionando o Irã a parar de enriquecer urânio, mas o Teerã se recusa, insistindo que tem o direito de desenvolver o ciclo completo do combustível nuclear. Os europeus propuseram que as atividades de enriquecimento fossem conduzidas na Rússia, para garantir que os materiais não fossem utilizados para fins militares.
O Ministro do Exterior da Rússia, Sergey Lavrov, disse que seu país estava "preocupado" com a continuação das pesquisas "ao contrário da moratória que foi concebida entre Irã e os países europeus". Ele falou que a Rússia, aliada de longa data do Irã, está trabalhando para manter o congelamento das pesquisas nucleares no Teerã, até que o acordo de enriquecimento entre os dois países seja firmado.
Jack Straw, Secretário do Exterior do Reino Unido, diz que "a comunidade mundial está ficando sem paciência" com as ações do Irã. "Não há uma boa razão para que o Irã tenha dado esse passo se suas intenções fossem realmente pacíficas", diz Straw. O Presidente da França, Jacques Chirac, alertou que o Irã cometeria um sério erro se ignorasse a comunidade internacional, com relação ao seu programa nuclear.
O Ministro do Exterior alemão, Frank-Walter Steinmeier, avisou que com este passo Teerã tinha "cruzado uma linha, e sabe que não ficará sem conseqüências". Em Viena, o principal representante dos EUA na AIEA, Gregory L. Schulte, disse que abrindo os lacres, Irã estaria mostrando o "desdém pelas preocupações internacionais e a rejeição da diplomacia mundial". Numa declaração, o Ministro Exterior do Japão disse que a ação não condiz com "as preocupações da comunidade internacional. O Japão demanda que o Irã cesse, imediatamente, a continuação das pesquisas e atividades desenvolvidas".
O Ocidente vem pressionando o Irã a parar de enriquecer urânio, mas o Teerã se recusa, insistindo que tem o direito de desenvolver o ciclo completo do combustível nuclear. Os europeus propuseram que as atividades de enriquecimento fossem conduzidas na Rússia, para garantir que os materiais não fossem utilizados para fins militares.
O Ministro do Exterior da Rússia, Sergey Lavrov, disse que seu país estava "preocupado" com a continuação das pesquisas "ao contrário da moratória que foi concebida entre Irã e os países europeus". Ele falou que a Rússia, aliada de longa data do Irã, está trabalhando para manter o congelamento das pesquisas nucleares no Teerã, até que o acordo de enriquecimento entre os dois países seja firmado.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326028/visualizar/
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