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Repórter News - reporternews.com.br
Fujimori apela de anulação de sua candidatura e ativa plano B
O ex-presidente peruano Alberto Fujimori apelará da decisão da Comissão Eleitoral de declarar sem fundamento sua candidatura às eleições de abril, e também está disposto a ativar uma lista alternativa, se seu recurso não for aceito.
Uma resolução da Comissão Eleitoral Especial de Lima, publicada hoje no diário oficial "El Peru", declarou sem fundamento o pedido de inscrição da chapa presidencial liderada por Fujimori, com a ex-ministra Luisa María Cuculiza e o ex-prefeito Germán Kruger como candidatos às duas vice-presidências pelo partido "Sí Cumple".
Segundo o órgão eleitoral, a decisão foi tomada porque Fujimori foi inabilitado pelo Congresso peruano em 2001, o que o impede de exercer um cargo público por dez anos.
A inabilitação foi a resposta do Parlamento à renúncia de Fujimori à Presidência do Peru em novembro de 2000, quando estava no Japão, país para onde fugiu após o escândalo de corrupção que veio à tona em setembro desse mesmo ano.
O ex-governante (1990-2000) viveu no Japão até novembro, quando viajou para o Chile para preparar seu retorno ao Peru e se colocar à frente de sua campanha eleitoral.
No entanto, a Justiça chilena ditou sua prisão a pedido do Peru e na semana passada iniciou o processo de extradição por 12 casos de homicídio e crimes de corrupção.
O advogado de Fujimori, César Nakasaki, confirmou hoje à EFE que apresentará um recurso de apelação porque a rejeição de uma candidatura "só pode ser dada se houver um problema de falta de documentos".
Nakasaki acrescentou que o argumento da inabilitação de Fujimori não pode ser aplicado para rejeitar sua candidatura, mas para a avaliação de uma impugnação, que não foi apresentada. "Uma coisa é que nos vençam na partida e outra que não nos deixem jogar", disse.
O advogado informou que apresentará a apelação o mais tardar amanhã, quarta-feira, e que terá que sustentar em audiência pública seus argumentos perante a Comissão Nacional de Eleições, o principal órgão eleitoral, em outros dois dias.
Ou seja, o tribunal deverá resolver a apelação no mais tardar na segunda-feira, segundo os prazos da lei eleitoral.
A inabilitação de Fujimori para exercer cargo público foi o motivo pelo qual seus partidários, reunidos na Aliança para o Futuro, decidiram lançar uma chapa presidencial alternativa liderada pela legisladora Martha Chávez, em que o ex-governante acredita caso seu recurso não seja aceito.
A parlamentar declarou à emissora RPP que "esta chapa terá impulso se a ''partidocracia'' insistir em negar a possibilidade da presença de Fujimori".
Chávez disse que o ex-chefe de Estado detido "está a par disto e concorda com isto", porque "são estratégias que estão sendo preparadas desde a metade do ano passado".
A ex-presidente do Congresso acrescentou que nas próximas semanas serão realizadas as batalhas legais e políticas para que a candidatura de Fujimori seja admitida.
O presidente do Tribunal Constitucional, Víctor García Toma, declarou que o único caminho que resta à Comissão Nacional de Eleições é "ratificar que Fujimori não pode se candidatar porque tem uma sanção política, embora alguns não queiram reconhecer isso".
García Toma lembrou que o ex-governante pediu a implantação na Constituição de 1993, assinada por ele, do recurso da inabilitação para exercer cargo público como sanção a crimes contra a administração pública.
Uma resolução da Comissão Eleitoral Especial de Lima, publicada hoje no diário oficial "El Peru", declarou sem fundamento o pedido de inscrição da chapa presidencial liderada por Fujimori, com a ex-ministra Luisa María Cuculiza e o ex-prefeito Germán Kruger como candidatos às duas vice-presidências pelo partido "Sí Cumple".
Segundo o órgão eleitoral, a decisão foi tomada porque Fujimori foi inabilitado pelo Congresso peruano em 2001, o que o impede de exercer um cargo público por dez anos.
A inabilitação foi a resposta do Parlamento à renúncia de Fujimori à Presidência do Peru em novembro de 2000, quando estava no Japão, país para onde fugiu após o escândalo de corrupção que veio à tona em setembro desse mesmo ano.
O ex-governante (1990-2000) viveu no Japão até novembro, quando viajou para o Chile para preparar seu retorno ao Peru e se colocar à frente de sua campanha eleitoral.
No entanto, a Justiça chilena ditou sua prisão a pedido do Peru e na semana passada iniciou o processo de extradição por 12 casos de homicídio e crimes de corrupção.
O advogado de Fujimori, César Nakasaki, confirmou hoje à EFE que apresentará um recurso de apelação porque a rejeição de uma candidatura "só pode ser dada se houver um problema de falta de documentos".
Nakasaki acrescentou que o argumento da inabilitação de Fujimori não pode ser aplicado para rejeitar sua candidatura, mas para a avaliação de uma impugnação, que não foi apresentada. "Uma coisa é que nos vençam na partida e outra que não nos deixem jogar", disse.
O advogado informou que apresentará a apelação o mais tardar amanhã, quarta-feira, e que terá que sustentar em audiência pública seus argumentos perante a Comissão Nacional de Eleições, o principal órgão eleitoral, em outros dois dias.
Ou seja, o tribunal deverá resolver a apelação no mais tardar na segunda-feira, segundo os prazos da lei eleitoral.
A inabilitação de Fujimori para exercer cargo público foi o motivo pelo qual seus partidários, reunidos na Aliança para o Futuro, decidiram lançar uma chapa presidencial alternativa liderada pela legisladora Martha Chávez, em que o ex-governante acredita caso seu recurso não seja aceito.
A parlamentar declarou à emissora RPP que "esta chapa terá impulso se a ''partidocracia'' insistir em negar a possibilidade da presença de Fujimori".
Chávez disse que o ex-chefe de Estado detido "está a par disto e concorda com isto", porque "são estratégias que estão sendo preparadas desde a metade do ano passado".
A ex-presidente do Congresso acrescentou que nas próximas semanas serão realizadas as batalhas legais e políticas para que a candidatura de Fujimori seja admitida.
O presidente do Tribunal Constitucional, Víctor García Toma, declarou que o único caminho que resta à Comissão Nacional de Eleições é "ratificar que Fujimori não pode se candidatar porque tem uma sanção política, embora alguns não queiram reconhecer isso".
García Toma lembrou que o ex-governante pediu a implantação na Constituição de 1993, assinada por ele, do recurso da inabilitação para exercer cargo público como sanção a crimes contra a administração pública.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326050/visualizar/
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