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Sharon tem leve melhora e movimenta braço esquerdo
A situação do primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, teve uma leve melhora nas últimas 24 horas e ele movimentou uma parte do lado esquerdo do corpo, embora os médicos ainda temam uma paralisia irreversível em algumas áreas.
Sharon movimentou hoje instintivamente o braço esquerdo durante um dos testes a que foi submetido por seus médicos, segundo o último boletim do Hospital Hadassah de Jerusalém, divulgado esta tarde.
"O primeiro-ministro movimentou o braço direito e a perna de forma mais vigorosa que ontem, e hoje também movimentou o braço esquerdo", afirmou Shlomo Mor-Yosef, diretor do centro médico.
O médico acrescentou que estes sinais "mostram um ligeiro avanço nas capacidades do cérebro" do primeiro-ministro.
Quanto aos parâmetros médicos, Mor-Yosef informou que todos os sinais vitais de respiração, pressão, pulso, produção de urina e pressão intra-craniana estão normais para um paciente em seu estado, e isso "sem ajuda de medicamento para manter a pressão sanguínea" A temperatura também permanece dentro dos parâmetros normais, por isso durante as próximas 24 horas Sharom receberá o mesmo tratamento, com redução das doses de medicamentos.
Yoram Weiss, um dos três anestesistas que acompanham Sharon, indicou que continuarão reduzindo progressivamente o nível de anestesia que foi necessário administrar ao primeiro-ministro no primeiro dia para estabilizar seus sinais vitais.
"Nos últimos dias, há um progresso significativo, mas ainda temos pela frente um longo caminho e devemos ser pacientes, e esperar até que sejam eliminados completamente os efeitos dos sedativos", disse aos jornalistas.
Só então, segundo o anestesista, poderá ser feita uma avaliação precisa das capacidades motoras e cognitivas de Sharon.
Consultado sobre o estado geral do paciente, Weiss explicou que "continua em estado crítico, mas sua vida não corre um perigo iminente; nos afastamos cinco metros da beira do precipício".
O diretor do centro médico, Shlomo Mor-Yosef, também aproveitou a entrevista coletiva desta tarde para rebater as críticas da opinião pública sobre uma possível negligência do hospital na primeira vez em que Sharon esteve internado, em meados de dezembro, após sofrer um leve infarto cerebral.
No entanto, Mor-Yosef se negou a falar agora das críticas, pois só fará isto "quando o primeiro-ministro sair são e salvo" do centro médico.
"Todo este período evitamos responder às críticas de todo tipo de especialistas sobre o tratamento que administramos a Sharon durante sua primeira internação e durante a segunda, e continuaremos com esta política", ressaltou.
A única informação que desmentiu de forma categórica é a que os médicos que atenderam o primeiro-ministro desconheciam aparentemente uma doença cerebral congênita que pôde reforçar o efeito dos anticoagulantes e provocar os sucessivos derrames.
"Os médicos do Hadassah conheciam o quadro cerebral do primeiro-ministro na noite em que foi internado no centro pela primeira vez", ou seja, em dezembro, se limitou a dizer, e "desde então não houve nenhum diagnóstico novo".
Mor-Yosef se referia a uma informação divulgada hoje pelo jornal Ha''aretz que afirma que Sharon sofria de uma doença dos vasos sanguíneos que não foi detectada e que aumentava o risco de infartos e hemorragias cerebrais.
O jornal cita um médico próximo aos procedimentos, que denunciou que os médicos do hospital só conheceram essa doença durante a segunda internação do primeiro-ministro, quando já tinha sofrido a hemorragia.
"O primeiro-ministro movimentou o braço direito e a perna de forma mais vigorosa que ontem, e hoje também movimentou o braço esquerdo", afirmou Shlomo Mor-Yosef, diretor do centro médico.
O médico acrescentou que estes sinais "mostram um ligeiro avanço nas capacidades do cérebro" do primeiro-ministro.
Quanto aos parâmetros médicos, Mor-Yosef informou que todos os sinais vitais de respiração, pressão, pulso, produção de urina e pressão intra-craniana estão normais para um paciente em seu estado, e isso "sem ajuda de medicamento para manter a pressão sanguínea" A temperatura também permanece dentro dos parâmetros normais, por isso durante as próximas 24 horas Sharom receberá o mesmo tratamento, com redução das doses de medicamentos.
Yoram Weiss, um dos três anestesistas que acompanham Sharon, indicou que continuarão reduzindo progressivamente o nível de anestesia que foi necessário administrar ao primeiro-ministro no primeiro dia para estabilizar seus sinais vitais.
"Nos últimos dias, há um progresso significativo, mas ainda temos pela frente um longo caminho e devemos ser pacientes, e esperar até que sejam eliminados completamente os efeitos dos sedativos", disse aos jornalistas.
Só então, segundo o anestesista, poderá ser feita uma avaliação precisa das capacidades motoras e cognitivas de Sharon.
Consultado sobre o estado geral do paciente, Weiss explicou que "continua em estado crítico, mas sua vida não corre um perigo iminente; nos afastamos cinco metros da beira do precipício".
O diretor do centro médico, Shlomo Mor-Yosef, também aproveitou a entrevista coletiva desta tarde para rebater as críticas da opinião pública sobre uma possível negligência do hospital na primeira vez em que Sharon esteve internado, em meados de dezembro, após sofrer um leve infarto cerebral.
No entanto, Mor-Yosef se negou a falar agora das críticas, pois só fará isto "quando o primeiro-ministro sair são e salvo" do centro médico.
"Todo este período evitamos responder às críticas de todo tipo de especialistas sobre o tratamento que administramos a Sharon durante sua primeira internação e durante a segunda, e continuaremos com esta política", ressaltou.
A única informação que desmentiu de forma categórica é a que os médicos que atenderam o primeiro-ministro desconheciam aparentemente uma doença cerebral congênita que pôde reforçar o efeito dos anticoagulantes e provocar os sucessivos derrames.
"Os médicos do Hadassah conheciam o quadro cerebral do primeiro-ministro na noite em que foi internado no centro pela primeira vez", ou seja, em dezembro, se limitou a dizer, e "desde então não houve nenhum diagnóstico novo".
Mor-Yosef se referia a uma informação divulgada hoje pelo jornal Ha''aretz que afirma que Sharon sofria de uma doença dos vasos sanguíneos que não foi detectada e que aumentava o risco de infartos e hemorragias cerebrais.
O jornal cita um médico próximo aos procedimentos, que denunciou que os médicos do hospital só conheceram essa doença durante a segunda internação do primeiro-ministro, quando já tinha sofrido a hemorragia.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326094/visualizar/
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