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França, Reino Unido, Alemanha e Solana preparam resposta ao Irã
O alto representante de Política Externa e Segurança Comum da União Européia (UE), Javier Solana, estuda junto com França, Reino Unido e Alemanha uma resposta coordenada ao Irã após a retomadas das pesquisas nucleares nesse país, informou hoje a porta-voz de Solana, Cristina Gallach.
"Consideramos a decisão do Irã muito grave e contraproducente", declarou Gallach, que destacou que neste momento há consultas entre os três países citados e representantes de Solana para decidir como deve ser essa resposta.
O mais provável é que os ministros de Assuntos Exteriores dos três países e Solana se reúnam quinta-feira em Berlim, segundo fontes diplomáticas.
A decisão de Teerã de retirar hoje os lacres que selavam os centros de pesquisa e desenvolvimento nuclear do país "vai na direção equivocada" e é "uma violação aos acordos de Paris de novembro de 2004" alcançados com França, Reino Unido e Alemanha, dentro dos quais o Irã se comprometeu a suspender suas atividades de enriquecimento de urânio.
A decisão iraniana é tomada depois que os três países europeus e o Irã retomaram em 21 de dezembro o diálogo entre as partes após uma interrupção de vários meses motivada pela reabertura da central nuclear de Isfahan, onde são levadas a cabo atividades de conversão de urânio.
As partes envolvidas iriam realizar uma nova reunião no dia 18 de janeiro, mas "as circunstâncias mudaram", destacou hoje Gallach.
A porta-voz de Solana considerou "uma possibilidade" o envio do caso iraniano ao Conselho de Segurança da ONU, que tem poder para sanções a Teerã, ao ser perguntada sobre esse extremo.
Os Estados Unidos, que acusaram o Irã de ter interesses militaresao desenvolver seu programa nuclear, advertiram às autoridades iranianas que tentarão levar o conflito ao Conselho de Segurança caso a crise não seja solucionada na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
"Consideramos a decisão do Irã muito grave e contraproducente", declarou Gallach, que destacou que neste momento há consultas entre os três países citados e representantes de Solana para decidir como deve ser essa resposta.
O mais provável é que os ministros de Assuntos Exteriores dos três países e Solana se reúnam quinta-feira em Berlim, segundo fontes diplomáticas.
A decisão de Teerã de retirar hoje os lacres que selavam os centros de pesquisa e desenvolvimento nuclear do país "vai na direção equivocada" e é "uma violação aos acordos de Paris de novembro de 2004" alcançados com França, Reino Unido e Alemanha, dentro dos quais o Irã se comprometeu a suspender suas atividades de enriquecimento de urânio.
A decisão iraniana é tomada depois que os três países europeus e o Irã retomaram em 21 de dezembro o diálogo entre as partes após uma interrupção de vários meses motivada pela reabertura da central nuclear de Isfahan, onde são levadas a cabo atividades de conversão de urânio.
As partes envolvidas iriam realizar uma nova reunião no dia 18 de janeiro, mas "as circunstâncias mudaram", destacou hoje Gallach.
A porta-voz de Solana considerou "uma possibilidade" o envio do caso iraniano ao Conselho de Segurança da ONU, que tem poder para sanções a Teerã, ao ser perguntada sobre esse extremo.
Os Estados Unidos, que acusaram o Irã de ter interesses militaresao desenvolver seu programa nuclear, advertiram às autoridades iranianas que tentarão levar o conflito ao Conselho de Segurança caso a crise não seja solucionada na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326105/visualizar/
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