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Bush cobra responsabilidade nas críticas sobre o Iraque
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu na terça-feira que o debate sobre o Iraque neste ano eleitoral seja feito de forma responsável, "que traga credibilidade à nossa democracia, não o conforto aos nossos adversários".
Em discurso à entidade Veteranos de Guerras Estrangeiras, Bush previu mais combates acirrados e sacrifícios no Iraque em 2006, mas disse acreditar que haverá progressos no combate aos insurgentes, no processo político iraquiano e na reconstrução do país.
O presidente deixou claro que está preparado para uma batalha com os democratas com vistas à eleição parlamentar de novembro, quando os republicanos tentarão manter sua maioria no Congresso por mais dois anos.
"Há uma diferença entre o debate responsável e irresponsável, e é ainda mais importante conduzir este debate de forma responsável quando tropas norte-americanas estão arriscando suas vidas no exterior", disse Bush aos veteranos de guerra.
A população dos EUA, segundo Bush, sabe a diferença entre as críticas honestas à guerra e "os críticos partidários que afirmam que agimos no Iraque por causa do petróleo, ou por causa de Israel, ou porque enganamos o povo norte-americano".
"Então apelo a todos os norte-americanos que façam seus líderes eleitos prestarem contas e exijam um debate que dê crédito à nossa democracia, não conforto aos nossos adversários", acrescentou, numa referência implícita à oposição democrata.
O presidente falou também sobre a necessidade de harmonia política no Iraque e pediu aos árabes sunitas do Iraque para aderir ao processo político, pois "acordo, consenso e divisão de poder são o único caminho para a unidade nacional e a democracia duradoura".
"Um país que se divide em facções e vive de velhos descontentamentos não pode avançar e corre o risco de melhorar de volta na tirania", disse.
Quanto às suspeitas de que as forças iraquianas estariam torturando minorias, Bush disse que isso é "inaceitável" e afirmou que estão sendo feitos ajustes no treinamento dessas forças para que elas se tornem mais profissionais e protejam todos os iraquianos sem distinção.
Bush tenta convencer os norte-americanos céticos de que sua estratégia no Iraque irá funcionar, embora o número de mortos dos EUA continue aumentando, decorridos quase três anos da ocupação.
Mas o governo enfrenta uma avalanche de críticas. Nesta semana, Paul Bremer, o diplomata norte-americano que governou o Iraque durante quase um ano após a queda de Saddam Hussein, disse que em 2004 pediu uma grande ampliação no contingente militar, mas não foi atendido.
Bush não fez referência específica a esse comentário, repetindo simplesmente, como em discursos anteriores, que houve "revezes" no Iraque.
O presidente afirmou que a retirada nos subsídios à gasolina iraquiana é necessária à reforma econômica, porque o preço do combustível ficou artificialmente baixo e os subsídios estão prejudicando a economia do país.
Ele pediu que todos os governos mantenham suas promessas de ajuda ao Iraque. Segundo Bush, a comunidade internacional prometeu 13 bilhões de dólares em assistência, mas nem todo o dinheiro foi entregue.
O presidente deixou claro que está preparado para uma batalha com os democratas com vistas à eleição parlamentar de novembro, quando os republicanos tentarão manter sua maioria no Congresso por mais dois anos.
"Há uma diferença entre o debate responsável e irresponsável, e é ainda mais importante conduzir este debate de forma responsável quando tropas norte-americanas estão arriscando suas vidas no exterior", disse Bush aos veteranos de guerra.
A população dos EUA, segundo Bush, sabe a diferença entre as críticas honestas à guerra e "os críticos partidários que afirmam que agimos no Iraque por causa do petróleo, ou por causa de Israel, ou porque enganamos o povo norte-americano".
"Então apelo a todos os norte-americanos que façam seus líderes eleitos prestarem contas e exijam um debate que dê crédito à nossa democracia, não conforto aos nossos adversários", acrescentou, numa referência implícita à oposição democrata.
O presidente falou também sobre a necessidade de harmonia política no Iraque e pediu aos árabes sunitas do Iraque para aderir ao processo político, pois "acordo, consenso e divisão de poder são o único caminho para a unidade nacional e a democracia duradoura".
"Um país que se divide em facções e vive de velhos descontentamentos não pode avançar e corre o risco de melhorar de volta na tirania", disse.
Quanto às suspeitas de que as forças iraquianas estariam torturando minorias, Bush disse que isso é "inaceitável" e afirmou que estão sendo feitos ajustes no treinamento dessas forças para que elas se tornem mais profissionais e protejam todos os iraquianos sem distinção.
Bush tenta convencer os norte-americanos céticos de que sua estratégia no Iraque irá funcionar, embora o número de mortos dos EUA continue aumentando, decorridos quase três anos da ocupação.
Mas o governo enfrenta uma avalanche de críticas. Nesta semana, Paul Bremer, o diplomata norte-americano que governou o Iraque durante quase um ano após a queda de Saddam Hussein, disse que em 2004 pediu uma grande ampliação no contingente militar, mas não foi atendido.
Bush não fez referência específica a esse comentário, repetindo simplesmente, como em discursos anteriores, que houve "revezes" no Iraque.
O presidente afirmou que a retirada nos subsídios à gasolina iraquiana é necessária à reforma econômica, porque o preço do combustível ficou artificialmente baixo e os subsídios estão prejudicando a economia do país.
Ele pediu que todos os governos mantenham suas promessas de ajuda ao Iraque. Segundo Bush, a comunidade internacional prometeu 13 bilhões de dólares em assistência, mas nem todo o dinheiro foi entregue.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326117/visualizar/
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