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Prefeito defende cultivo legal de maconha na Holanda
Amsterdã - A Holanda debate a legalização da plantação de maconha, para combater as culturas ilegais e as redes de tráfico internacionais que se espalharam pelo país, com a demanda alimentada por milhões de “turistas das drogas”. A lei holandesa permite que até 5 gramas da droga sejam vendidas legalmente no país, o que atrai milhões de pessoas de países vizinhos. Mas a droga vendida legalmente precisa ser obtida de forma ilegal, pois o cultivo não é autorizado. “No momento, nosso sistema é muito hipócrita”, diz o prefeito de Maastricht, Gerd Leerd, um dos defensores da mudança.
O café The Fantaisie, em Amsterdã, é muito popular entre os “turistas das drogas”, e seu proprietário, Jaap Louwerier, exemplifica o dilema enfrentado por este tipo de estabelecimento. “É ilegal para mim a compra dos estoques cada vez maiores de maconha de que eu preciso para fornecer aos fumantes”, diz Louwerier. “E a lei diz que eu só posso manter 500 gramas estocados em minha loja, o que não é suficiente.”
Ele conta que, se bater polícia na loja, seu estoque pode ser confiscado, pois supera o limite legal. “Isso já aconteceu uma vez, e, se ocorrer três vezes, eu perco minha licença.” Para suprir a demanda, plantações ilegais de pequeno porte proliferaram pela Holanda, em armazéns, sótãos e varandas. Muitas famílias pobres vêem no cultivo de maconha uma alternativa tentadora para aumentar sua renda.
Mas especialistas alertam que, como não se sabe como esta maconha é cultivada, ela pode trazer riscos à saúde dos usuários. “Não está claro como ela é produzida”, diz Harald Wychgel, um cientista que realiza pesquisas na área para o governo holandês. “Você não sabe se ela é fraca ou superforte, ou se foram usados pesticidas na plantação. Com as drogas é sempre mais seguro saber com segurança de onde elas vêm.”
O prefeito Leers diz que a legalização das plantações ajudaria a ter maior controle sobre as drogas, além de possibilitar que as lojas rompam seus elos com redes de traficantes. Mas políticos mais à direita argumentam que a solução é acabar com as leis que autorizam o consumo e a venda de pequenas quantidades de drogas. “O mercado das drogas é global”, diz Cisca Joldersma, uma deputada do Partido Democrata Cristão. “Nós não podemos ter uma política liberal isolada.”
O café The Fantaisie, em Amsterdã, é muito popular entre os “turistas das drogas”, e seu proprietário, Jaap Louwerier, exemplifica o dilema enfrentado por este tipo de estabelecimento. “É ilegal para mim a compra dos estoques cada vez maiores de maconha de que eu preciso para fornecer aos fumantes”, diz Louwerier. “E a lei diz que eu só posso manter 500 gramas estocados em minha loja, o que não é suficiente.”
Ele conta que, se bater polícia na loja, seu estoque pode ser confiscado, pois supera o limite legal. “Isso já aconteceu uma vez, e, se ocorrer três vezes, eu perco minha licença.” Para suprir a demanda, plantações ilegais de pequeno porte proliferaram pela Holanda, em armazéns, sótãos e varandas. Muitas famílias pobres vêem no cultivo de maconha uma alternativa tentadora para aumentar sua renda.
Mas especialistas alertam que, como não se sabe como esta maconha é cultivada, ela pode trazer riscos à saúde dos usuários. “Não está claro como ela é produzida”, diz Harald Wychgel, um cientista que realiza pesquisas na área para o governo holandês. “Você não sabe se ela é fraca ou superforte, ou se foram usados pesticidas na plantação. Com as drogas é sempre mais seguro saber com segurança de onde elas vêm.”
O prefeito Leers diz que a legalização das plantações ajudaria a ter maior controle sobre as drogas, além de possibilitar que as lojas rompam seus elos com redes de traficantes. Mas políticos mais à direita argumentam que a solução é acabar com as leis que autorizam o consumo e a venda de pequenas quantidades de drogas. “O mercado das drogas é global”, diz Cisca Joldersma, uma deputada do Partido Democrata Cristão. “Nós não podemos ter uma política liberal isolada.”
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326163/visualizar/
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