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Morre um dos maiores artistas contemporâneos da Itália
Morre um dos maiores artistas contemporâneos da Itália
A Itália se despedirá nesta quarta-feira, em Milão (norte), de um dos maiores artistas contemporâneos do país, Mimmo Rotella, que morreu no domingo aos 87 anos, com câncer.
Rotella, nascido em 7 de outubro de 1918 em Catanzaro, Calábria, ocupava há mais de meio século um lugar de primeiro plano no mundo das artes plásticas por sua originalidade e seu estilo contestatário.
Uma câmara ardente foi instalada nesta terça-feira na aula magna da Academia Brera de Milão, que teve a presença de personalidades do mundo da cultura, da política e das artes plásticas.
Criador, em 1954, da chamada "poética do muro", Rotella foi o primeiro a empregar e expor os cartazes arrancados das paredes urbanas, uma técnica inovadora, interpretada como a apropriação do real ou da paisagem urbana.
Junto dos italianos Burri, Manzoni e Fontana, Rotella fez parte das mais respeitadas correntes artísticas modernas do século XX.
Condecorado em 2002 com a Medalha de Ouro da Arte Visual pelo presidente italiano, Carlo Azeglio Ciampi, ele criou no ano 2000 a Fundação Mimmo Rotella, com o objetivo de catalogar, recuperar e valorizar a obra do artista.
Entre as composições mais conhecidas, criadas com cartazes sobrepostos e desgarrados, estão imagens de mitos do cinema, como Marilyn Monroe, Dustin Hoffman, Paul Newman, Marcelo Mastroianni e Sofia Loren, entre outros.
O inventor da chamada décollage, que viveu como boêmio em Roma, Estados Unidos e Paris, será enterrado no cemitério de sua cidade natal, Catanzaro.
Rotella, nascido em 7 de outubro de 1918 em Catanzaro, Calábria, ocupava há mais de meio século um lugar de primeiro plano no mundo das artes plásticas por sua originalidade e seu estilo contestatário.
Uma câmara ardente foi instalada nesta terça-feira na aula magna da Academia Brera de Milão, que teve a presença de personalidades do mundo da cultura, da política e das artes plásticas.
Criador, em 1954, da chamada "poética do muro", Rotella foi o primeiro a empregar e expor os cartazes arrancados das paredes urbanas, uma técnica inovadora, interpretada como a apropriação do real ou da paisagem urbana.
Junto dos italianos Burri, Manzoni e Fontana, Rotella fez parte das mais respeitadas correntes artísticas modernas do século XX.
Condecorado em 2002 com a Medalha de Ouro da Arte Visual pelo presidente italiano, Carlo Azeglio Ciampi, ele criou no ano 2000 a Fundação Mimmo Rotella, com o objetivo de catalogar, recuperar e valorizar a obra do artista.
Entre as composições mais conhecidas, criadas com cartazes sobrepostos e desgarrados, estão imagens de mitos do cinema, como Marilyn Monroe, Dustin Hoffman, Paul Newman, Marcelo Mastroianni e Sofia Loren, entre outros.
O inventor da chamada décollage, que viveu como boêmio em Roma, Estados Unidos e Paris, será enterrado no cemitério de sua cidade natal, Catanzaro.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326184/visualizar/
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