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ONU confirma Brasil no comando militar no Haiti
O subsecretário-geral para Operações de Paz das Nações Unidas (ONU), Jean-Marie Guéhenno, confirmou nesta segunda-feira, após reunião do Conselho de Segurança do órgão, que o Brasil permanecerá no comando militar da Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah) após a morte do general Urano Bacellar, 58 - cujo corpo foi encontrado em Porto Príncipe no último sábado. O governo brasileiro já indicou o general-de-divisão José Elito Carvalho de Siqueira, atualmente no comando da Sexta Região Militar (Bahia e Sergipe), para substituir Bacellar. O corpo do general deve chegar hoje pela manhã a Brasília, segundo o Itamaraty, e será sepultado amanhã, no Rio de Janeiro.
Entenda a participação do Brasil na missão de paz no Haiti "Já estamos trabalhando com o Brasil para identificar os nomes de possíveis candidatos para suceder ao general Bacellar, mas podemos assegurar que a situação está sob controle", afirmou Guéhenno. Ele não adiantou detalhes da investigação sobre a morte do general, porém a hipótese de suicídio ainda é a mais forte.
A permanência do Brasil na chefia das tropas de estabilização da ONU no Haiti era prioritária para a política de Relações Exteriores do Brasil, apesar de críticas e acusações de grupos de direitos humanos sobre supostos abusos de militares da Minustah contra haitianos - da alegada incapacidade dos militares brasileiros de conter a escalada de violência na capital Porto Príncipe.
O subsecretário-geral Guéhenno rechaçou as críticas e negou as especulações de que a morte de Urano Bacellar tivesse ligação com rumores sobre desentendimentos entre o general e o comando político da missão da ONU naquele país.
"A missão fez muito progresso e transformou o sonho de uma eleição em realidade. E ficaremos lá depois dela para garantir que os perdedores não sejam esmagados", elogiou.
A confirmação da permanência brasileira na chefia da operação militar também teria sido confirmada durante conferência realizada por satélite entre o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e representantes de EUA, França, Canadá, Chile e Argentina - países que compõem o "núcleo de paz" no Haiti. O apoio às pretensões brasileiras foi unânime. Na mesma ocasião, o chanceler brasileiro obteve dos países a garantia de que haverá "ajuda material" para que o Haiti cumpra seu cronograma eleitoral, que prevê o primeiro turno para 7 de fevereiro. O segundo turno do pleito está marcado para 19 de março.
O Brasil comanda a força militar da missão de paz da ONU no Haiti (Minustah) desde junho de 2004. Antes de Bacellar, o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira já tinha comandado as tropas logo no início das atividades da Minustah. Dono do maior contingente militar no Haiti, o Brasil mantém 1.496 soldados no país - trata-se do maior grupo de militares brasileiros enviado ao exterior desde a 2ª Guerra Mundial, segundo o Ministério da Defesa.
O Conselho de Segurança da ONU autorizou o envio de força militar na missão de paz para garantir a estabilidade e a segurança no país após a queda do ex-presidente Jean Bertrand Aristide.
Entenda a participação do Brasil na missão de paz no Haiti "Já estamos trabalhando com o Brasil para identificar os nomes de possíveis candidatos para suceder ao general Bacellar, mas podemos assegurar que a situação está sob controle", afirmou Guéhenno. Ele não adiantou detalhes da investigação sobre a morte do general, porém a hipótese de suicídio ainda é a mais forte.
A permanência do Brasil na chefia das tropas de estabilização da ONU no Haiti era prioritária para a política de Relações Exteriores do Brasil, apesar de críticas e acusações de grupos de direitos humanos sobre supostos abusos de militares da Minustah contra haitianos - da alegada incapacidade dos militares brasileiros de conter a escalada de violência na capital Porto Príncipe.
O subsecretário-geral Guéhenno rechaçou as críticas e negou as especulações de que a morte de Urano Bacellar tivesse ligação com rumores sobre desentendimentos entre o general e o comando político da missão da ONU naquele país.
"A missão fez muito progresso e transformou o sonho de uma eleição em realidade. E ficaremos lá depois dela para garantir que os perdedores não sejam esmagados", elogiou.
A confirmação da permanência brasileira na chefia da operação militar também teria sido confirmada durante conferência realizada por satélite entre o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e representantes de EUA, França, Canadá, Chile e Argentina - países que compõem o "núcleo de paz" no Haiti. O apoio às pretensões brasileiras foi unânime. Na mesma ocasião, o chanceler brasileiro obteve dos países a garantia de que haverá "ajuda material" para que o Haiti cumpra seu cronograma eleitoral, que prevê o primeiro turno para 7 de fevereiro. O segundo turno do pleito está marcado para 19 de março.
O Brasil comanda a força militar da missão de paz da ONU no Haiti (Minustah) desde junho de 2004. Antes de Bacellar, o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira já tinha comandado as tropas logo no início das atividades da Minustah. Dono do maior contingente militar no Haiti, o Brasil mantém 1.496 soldados no país - trata-se do maior grupo de militares brasileiros enviado ao exterior desde a 2ª Guerra Mundial, segundo o Ministério da Defesa.
O Conselho de Segurança da ONU autorizou o envio de força militar na missão de paz para garantir a estabilidade e a segurança no país após a queda do ex-presidente Jean Bertrand Aristide.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326225/visualizar/
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