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Internacional
Terça - 10 de Janeiro de 2006 às 11:54

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O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, permanece em estado grave embora estável, enquanto os médicos continuam com o processo de diminuir a dose de anestesia a fim de fazer que ele acorde, medida à qual reage com lentidão. A redução gradual das doses de anestésico teve início na manhã de segunda-feira (horário de Brasília), e o despertar do premier pode demorar horas e até dias. Também serão necessários dias para comprovar o dano que sofreu o cérebro de Sharon e as prováveis seqüelas das capacidades cognitivas decorrentes do derrame sofrido por ele na semana passada.

Segundo o último boletim médico emitido pelo hospital Hadassah, o estado do primeiro-ministro israelense não mudou. Sharon continua conectado a um respirador artificial, apesar de ter começado a respirar sozinho.

Na segunda-feira, ele respondeu a estímulos de dor, com o movimento de seu braço e de sua perna direita, embora até o momento não tenha acordado.

As reações limitadas do primeiro-ministro israelense podem indicar, informa a rádio pública israelense, que a parte esquerda de seu corpo ficou paralisada, e até o momento também não oferecem suficientes indicações para assegurar que voltará a falar e ter compreensão.

Apesar do otimismo dos médicos, as mudanças no corpo de Sharon, segundo se reduz a administração de drogas, são muito pequenas e o despertar é muito lento. Até o momento, o primeiro-ministro não abriu os olhos.

Ao longo da manhã desta terça-feira, os médicos que atendem a Sharon continuarão com este processo enquanto permanecem atentos às reações do paciente.

No sétimo andar do hospital Hadassah é possível ouvir os acordes de Mozart preferidos por Sharon enquanto, também por recomendação dos médicos, seus dois filhos, Omri e Gilad, têm conversado com o premier, mesmo inconsciente.





Fonte: EFE

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