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Educação/Vestibular
Terça - 10 de Janeiro de 2006 às 09:58

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Assim como São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás, jovens carentes de Mato Grosso, que aguardavam uma oportunidade para ingressar em uma universidade, poderão realizar o sonho de conquistarem um diploma. Por meio de um projeto do deputado Eliene Lima (PP), que tramita na Assembléia Legislativa (AL), o Estado poderá implantar o Programa Educacional de Bolsa Universitária. O projeto consiste em oferecer bolsa de estudos aos alunos universitários comprovadamente sem condições de bancar uma universidade particular. Se aprovado, os estudantes carentes podem comemorar o benefício.

De acordo com o autor da matéria, há milhares de estudantes mato-grossenses que ao serem reprovados na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ou na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), desistem de cursar uma instituição privada por não terem condições de arcarem com os altos custos das mensalidades. O deputado Eliene exemplifica a situação, citando que em uma sala do terceiro ano do Ensino Médio, de escola pública com 45 alunos, foi verificado que apenas sete tinham condições financeiras para cursar o ensino superior em uma instituição privada.

Apresentado na Assembléia Legislativa pela terceira vez, a aprovação do Programa emperra no baixo número de recursos destinados a Secretaria Estadual de Educação. Porém, de acordo com o deputado Eliene Lima, o programa não exige um valor alto dos cofres públicos.

Ele explica que o Estado entra com 50% do valor da mensalidade, a entidade escolar com 20% e o estudante com o restante. Em contra partida, o aluno devolve o investimento por meio de serviços, realizados durante o curso, em locais, entidade e instituições públicas. “Destinar verbas para a Educação não é gastos, é investimento. Além de ajudar esses jovens de renda baixa, o Estado ganha também, já que a formação profissional de Mato Grosso receberá uma melhoria”, comenta o parlamentar.

Conforme as cláusulas do projeto para se inscrever no programa, o estudante deverá estar matriculado em uma instituição de ensino superior privada, esta autorizada pelo Ministério de Educação; apresentar documentos que comprovem falta de condições de custear os estudos; e ter no mínimo 75%, de participação nas aulas durante o último ano de conclusão do 2º grau.

Aqueles que apresentarem declarações falsas, não freqüentarem as aulas, reprovarem em qualquer disciplina ou trancarem matricula perderão o benefício. “É um círculo onde todos ganham. Os estudantes ganham com a bolsa, e o governo e escolas recebem os investimentos por meio dos serviços que os bolsistas prestarão”, finaliza o deputado.

Deputado faz da Educação sua bandeira de trabalho O deputado Eliene Lima faz da luta pela melhoria da Educação, sua bandeira de trabalho. Um exemplo é a contribuição do deputado para a implantação dos cursinhos preparatórios em Cuiabá, para jovens carentes que não têm condições de bancar um cursinho particular. Por meio de uma parceria entre o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), Governo estadual, intermediada pelo deputado Eliene, cursos preparatórios para pessoas de baixa renda foram oferecidos àqueles que desejavam concorrer a uma vaga nas universidades públicas. A iniciativa igualou as condições de competitividade no vestibular entre pobres e ricos.

Aumento do repasse do percentual da Educação passando de 25% em 2005 para 35% em 2008, ação preventiva as drogas e a prostituição infantil para alunos de 5ª a 8ª série nas escolas públicas de Mato Grosso, e a ampliação do aglomerado urbano são alguns ações defendidas pelo deputado Eliene Lima em 2005. Em 2006 a meta é continuar com as ações que visam a melhoria da Educação, e buscar meios para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos mato-grossenses.




Fonte: 24 HorasNews

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