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Exame de próstata não aumenta sobrevivência ao câncer
A maioria dos médicos recomenda aos homens com mais de 50 anos que façam exames para a detecção do câncer de próstata. Contudo, um estudo publicado nesta segunda-feira indica que essas análises não aumentam a taxa de sobrevivência à doença.
De acordo com um artigo publicado pela revista Archives of Internal Medicine, o câncer de próstata é o mais comum entre os homens nos Estados Unidos e a segunda causa de morte por câncer neste grupo de indivíduos. Além do exame de toque, os médicos realizam uma análise de sangue que detecta a presença do antígeno específico da próstata, uma proteína produzida por essa glândula.
O câncer de próstata freqüentemente aumenta os níveis da proteína no sangue, mas as infecções de próstata ou o crescimento benigno da glândula também podem causar aumentos maiores nesses níveis.
Para determinar o efeito da detecção do câncer sobre as probabilidades de sobrevivência, os pesquisadores revisaram os registros médicos de mais de mil homens maiores de 50 anos que receberam assistência em 100 hospitais da Administração de Veteranos da Nova Inglaterra. Mais da metade dos homens tinha morrido com câncer de próstata.
Os pesquisadores compararam o grupo dos mortos com o dos que continuaram vivos, descobrindo que a mesma proporção de homens tinha realizado o exame de detecção da proteína. "Este estudo sugere que o exame não foi eficaz", disse o autor principal do artigo, John Concato, professor da Faculdade de Medicina de Yale e diretor do Centro de Pesquisa de Epidemiologia Clínica na Administração de Veteranos de Connecticut.
Concato e sua equipe determinaram que o exame retal junto com a análise de sangue não melhoram as probabilidades de sobrevivência. "Infelizmente, os exames às vezes detectam o câncer, ainda em períodos muito adiantados, mas não prolongam a sobrevivência", disse Concato.
"Em vez de promover o exame anual de todos os homens a partir dos 50 anos, como se faz habitualmente, deveria ser explicado aos pacientes a eficácia limitada do exame de sangue, com o objetivo de obter o consentimento informado desses homens", acrescentou.
De acordo com um artigo publicado pela revista Archives of Internal Medicine, o câncer de próstata é o mais comum entre os homens nos Estados Unidos e a segunda causa de morte por câncer neste grupo de indivíduos. Além do exame de toque, os médicos realizam uma análise de sangue que detecta a presença do antígeno específico da próstata, uma proteína produzida por essa glândula.
O câncer de próstata freqüentemente aumenta os níveis da proteína no sangue, mas as infecções de próstata ou o crescimento benigno da glândula também podem causar aumentos maiores nesses níveis.
Para determinar o efeito da detecção do câncer sobre as probabilidades de sobrevivência, os pesquisadores revisaram os registros médicos de mais de mil homens maiores de 50 anos que receberam assistência em 100 hospitais da Administração de Veteranos da Nova Inglaterra. Mais da metade dos homens tinha morrido com câncer de próstata.
Os pesquisadores compararam o grupo dos mortos com o dos que continuaram vivos, descobrindo que a mesma proporção de homens tinha realizado o exame de detecção da proteína. "Este estudo sugere que o exame não foi eficaz", disse o autor principal do artigo, John Concato, professor da Faculdade de Medicina de Yale e diretor do Centro de Pesquisa de Epidemiologia Clínica na Administração de Veteranos de Connecticut.
Concato e sua equipe determinaram que o exame retal junto com a análise de sangue não melhoram as probabilidades de sobrevivência. "Infelizmente, os exames às vezes detectam o câncer, ainda em períodos muito adiantados, mas não prolongam a sobrevivência", disse Concato.
"Em vez de promover o exame anual de todos os homens a partir dos 50 anos, como se faz habitualmente, deveria ser explicado aos pacientes a eficácia limitada do exame de sangue, com o objetivo de obter o consentimento informado desses homens", acrescentou.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326326/visualizar/
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