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Khamenei: Ocidente não tem o direito de deter progresso iraniano
O líder supremo da Revolução Islâmica do Irã, o grande aiatolá Ali Khamenei, disse hoje, dia em que Teerã anunciou que retomaria suas pesquisas nucleares, que o Ocidente não tem o direito de impedir o desenvolvimento nuclear de seu país.
O regime de Teerã anunciou que nesta segunda-feira romperia os lacres das suas instalações de pesquisa nuclear na presença dos inspetores internacionais. No entanto, até o começo da noite, não havia confirmação alguma a respeito.
"Os Governos que macularam sua história contemporânea com a produção e o emprego de armas nucleares e químicas não têm direito a considerarem-se os guardiães do Tratado de Não-Proliferação Nuclear", disse Khamenei durante um discurso por ocasião da Páscoa muçulmana.
Sua intervenção esteve marcada por fortes ataques aos EUA e a Israel, como eram os pronunciamentos de seu antecessor e fundador da República Islâmica do Irã, o grande aiatolá Rourollah Khomeini.
"Não duvidem de que a arrogância do mundo enxerga o despertar dos muçulmanos, da unidade islâmica e de nosso progresso no terreno científico como um grande obstáculo para sua dominação mundial e hegemonia", afirmou.
"Hoje, o grande Satã (expressão cunhada por Khomeini para referir-se aos EUA) levantou a bandeira dos direitos humanos e convidou as nações do Oriente Médio à democracia", prosseguiu.
"Mas aqueles que perpetraram os crimes de Guantánamo, de Abu Ghraib e das prisões clandestinas na Europa, que humilharam o Iraque e a Palestina e que promoveram os grupos que, em nome do Islã, consideram lícito derramar o sangue dos muçulmanos no Iraque não estão autorizados a falar de direitos humanos", acrescentou.
Khamenei, cujo poder é ilimitado, também atacou o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, que está acha em estado de coma induzido e a quem se referiu como sanguinário.
"Os Governos que macularam sua história contemporânea com a produção e o emprego de armas nucleares e químicas não têm direito a considerarem-se os guardiães do Tratado de Não-Proliferação Nuclear", disse Khamenei durante um discurso por ocasião da Páscoa muçulmana.
Sua intervenção esteve marcada por fortes ataques aos EUA e a Israel, como eram os pronunciamentos de seu antecessor e fundador da República Islâmica do Irã, o grande aiatolá Rourollah Khomeini.
"Não duvidem de que a arrogância do mundo enxerga o despertar dos muçulmanos, da unidade islâmica e de nosso progresso no terreno científico como um grande obstáculo para sua dominação mundial e hegemonia", afirmou.
"Hoje, o grande Satã (expressão cunhada por Khomeini para referir-se aos EUA) levantou a bandeira dos direitos humanos e convidou as nações do Oriente Médio à democracia", prosseguiu.
"Mas aqueles que perpetraram os crimes de Guantánamo, de Abu Ghraib e das prisões clandestinas na Europa, que humilharam o Iraque e a Palestina e que promoveram os grupos que, em nome do Islã, consideram lícito derramar o sangue dos muçulmanos no Iraque não estão autorizados a falar de direitos humanos", acrescentou.
Khamenei, cujo poder é ilimitado, também atacou o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, que está acha em estado de coma induzido e a quem se referiu como sanguinário.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326390/visualizar/
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