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Em SP, inflação foi menor para mais pobres em 2005
São Paulo - A inflação foi mais baixa para os mais pobres no ano passado, segundo levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O Índice do Custo de Vida (ICV) para as famílias que ganham em média R$ 377,49 ficou em 3,80% em 2005 ante 4,54% do índice cheio do Dieese no mesmo período.
Já para as famílias intermediárias, que têm uma renda mensal média de R$ 934,17, o ICV foi de 4,09% no ano passado, enquanto para as de maior poder aquisitivo, que têm rendimento médio de R$ 2.792,90, a inflação foi de 4,94%. Cada um destes grupos responde pela medição de um terço do ICV geral. "Os resultados díspares entre estratos de renda têm origem na forma como cada família distribui seus gastos, que altera de acordo com o seu poder aquisitivo", explicou a coordenadora do ICV, Cornélia Nogueira Porto.
Segundo ela, como o aumento do grupo Transportes (9,52%) foi conseqüência do reajuste no combustível, por exemplo, as famílias de maior poder aquisitivo foram mais penalizadas pela alta. "Estas pessoas destinam uma parcela maior de seus gastos com locomoção via transporte individual frente as de menor renda, que se deslocam predominantemente com o transporte coletivo", comparou.
Na outra ponta, o aumento mais contido dos preços dos alimentos (3,14%) beneficiou a inflação das famílias mais pobres, cuja grande parte da renda é usada para aquisição de gêneros alimentícios. "Vemos dentro do grupo Alimentação que a maior alta foi o segmento alimentação fora do domicílio, que é um serviço mais usado pelas famílias mais abonadas."
Já para as famílias intermediárias, que têm uma renda mensal média de R$ 934,17, o ICV foi de 4,09% no ano passado, enquanto para as de maior poder aquisitivo, que têm rendimento médio de R$ 2.792,90, a inflação foi de 4,94%. Cada um destes grupos responde pela medição de um terço do ICV geral. "Os resultados díspares entre estratos de renda têm origem na forma como cada família distribui seus gastos, que altera de acordo com o seu poder aquisitivo", explicou a coordenadora do ICV, Cornélia Nogueira Porto.
Segundo ela, como o aumento do grupo Transportes (9,52%) foi conseqüência do reajuste no combustível, por exemplo, as famílias de maior poder aquisitivo foram mais penalizadas pela alta. "Estas pessoas destinam uma parcela maior de seus gastos com locomoção via transporte individual frente as de menor renda, que se deslocam predominantemente com o transporte coletivo", comparou.
Na outra ponta, o aumento mais contido dos preços dos alimentos (3,14%) beneficiou a inflação das famílias mais pobres, cuja grande parte da renda é usada para aquisição de gêneros alimentícios. "Vemos dentro do grupo Alimentação que a maior alta foi o segmento alimentação fora do domicílio, que é um serviço mais usado pelas famílias mais abonadas."
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326415/visualizar/
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