Repórter News - reporternews.com.br
Após agressão, brasileiro tem problemas para dormir
Nove dias depois da agressão sofrida na Austrália, o brasileiro Rodrigo Antenor de Souza ainda fala com dificuldade. Ele sofreu duas fraturas no queixo e teve de fazer uma operação. No dia 31 de dezembro, Souza e a namorada July, também brasileira, foram ver a queima de fogos na praia e ele quase foi morto a pancadas. Com as lembranças recentes, e após voltar ao local onde foi agredido, ele diz que tem problemas para dormir.
"A gente começa a chorar de vez em quando, do nada. Eu não consigo dormir, porque eu fico nervoso, me dá pesadelo, eu acordo assustado, foi muito complicado", revelou Souza.
Souza acordou em um carro. Foi socorrido por dois australianos e levado para o hospital. Ele se queixou muito do tratamento que recebeu. "Eu sentia frio. Eu pedia cobertor e eles não me davam. Me deram um só. Eu sentia frio, batia o queixo, o meu queixo quebrado. Vocês não têm noção do que é isso, eu sofri muito", relembrou.
"A gente só viu os fogos. Cerca de meia-noite e meia, a gente começou a ir embora, e um cara veio pedir cigarro para mim. Ele simplesmente exigiu um cigarro e eu falei 'não'. Quando eu falei 'não', ele começou a me socar. Eu me afastei um pouco, mandei a July chamar um outro amigo que estava com a gente e eu comecei a brigar com dois caras. Depois disso, meu amigo chegou, me ajudou, brigamos, conseguimos separar. Saímos, eu estava indo embora, quando nós olhamos para trás e tinha muita gente. Umas 20, 30 pessoas, gritando: 'pega os brasileiros'", lembrou Souza ao Fantástico.
O brasileiro disse que nunca tinha sofrido preconceito na Austrália, mas os australianos de origem asiática, árabe e indiana se queixam de racismo. Os aborígines - os nativos do país - também se queixam de uma discriminação histórica.
Souza deixou São José, em Santa Catarina, para estudar inglês e trabalhar legalmente Austrália em maio do ano passado. Ele mora na cidade de Gold Coast, a 940 km de Sydney.
"A gente começa a chorar de vez em quando, do nada. Eu não consigo dormir, porque eu fico nervoso, me dá pesadelo, eu acordo assustado, foi muito complicado", revelou Souza.
Souza acordou em um carro. Foi socorrido por dois australianos e levado para o hospital. Ele se queixou muito do tratamento que recebeu. "Eu sentia frio. Eu pedia cobertor e eles não me davam. Me deram um só. Eu sentia frio, batia o queixo, o meu queixo quebrado. Vocês não têm noção do que é isso, eu sofri muito", relembrou.
"A gente só viu os fogos. Cerca de meia-noite e meia, a gente começou a ir embora, e um cara veio pedir cigarro para mim. Ele simplesmente exigiu um cigarro e eu falei 'não'. Quando eu falei 'não', ele começou a me socar. Eu me afastei um pouco, mandei a July chamar um outro amigo que estava com a gente e eu comecei a brigar com dois caras. Depois disso, meu amigo chegou, me ajudou, brigamos, conseguimos separar. Saímos, eu estava indo embora, quando nós olhamos para trás e tinha muita gente. Umas 20, 30 pessoas, gritando: 'pega os brasileiros'", lembrou Souza ao Fantástico.
O brasileiro disse que nunca tinha sofrido preconceito na Austrália, mas os australianos de origem asiática, árabe e indiana se queixam de racismo. Os aborígines - os nativos do país - também se queixam de uma discriminação histórica.
Souza deixou São José, em Santa Catarina, para estudar inglês e trabalhar legalmente Austrália em maio do ano passado. Ele mora na cidade de Gold Coast, a 940 km de Sydney.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326510/visualizar/
Comentários