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Primeiro-ministro: aceitar pandas compromete soberania de Taiwan
O primeiro-ministro de Taiwan, Frank Hsieh, disse nesta segunda-feira que será difícil que os ursos panda oferecidos pela China à ilha possam ser entregues sem comprometer a soberania da ilha.
Em uma conferência empresarial realizada em Taipé, Hsieh chamou a atenção para o modo como Pequim quer entregar os pandas a Taiwan, sem passar pelos trâmites normais para envio a outros países e seguindo normas que consideram a ilha uma parte da China, o que compromete a soberania de Taiwan.
"Não renunciaremos à nossa autoridade legal por ursos panda", sentenciou Hsieh.
O premier taiuanês disse que, para que os ursos possam entrar em Taiwan, a China deve cumprir as normas da Convenção Internacional de Espécies em Perigo de Extinção. As regras exigem um acordo assinado entre o país emissor e o receptor dos animais, o que é considerado improvável já que a China não admite que Taiwan atue como nação independente e soberana.
Hsieh informou que também existe oposição à chegada dos ursos panda por considerar que não se deve tirá-los de seu ambiente frio e levá-los para uma região quente como Taiwan.
Vários organismos governamentais estão elaborando um documento com a postura oficial da ilha sobre os pandas em que sublinhará a necessidade de não comprometer a soberania e defender a ecologia.
Deste modo, a oferta chinesa de enviar em junho dois ursos panda à ilha será sacrificada devido ao conflito de soberanias entre Taipé e Pequim. A divergência existe desde 1949, quando o Exército do Governo nacionalista chinês se refugiou em Taiwan após ser derrotado na China pelo Partido Comunista (PCCh).
A China anunciou na semana passada que escolheu o casal de pandas que pretendia dar a Taiwan, em cumprimento a uma promessa feita ao então chefe do opositor Partido Nacionalista Chinês ou Kuomintang (KMT), Lien Chan, durante sua histórica visita à China, em maio de 2005, na qual se pôs fim à hostilidade formal entre o KMT e o PCCh.
Na China, os pandas têm o significado simbólico da paz.
Em uma conferência empresarial realizada em Taipé, Hsieh chamou a atenção para o modo como Pequim quer entregar os pandas a Taiwan, sem passar pelos trâmites normais para envio a outros países e seguindo normas que consideram a ilha uma parte da China, o que compromete a soberania de Taiwan.
"Não renunciaremos à nossa autoridade legal por ursos panda", sentenciou Hsieh.
O premier taiuanês disse que, para que os ursos possam entrar em Taiwan, a China deve cumprir as normas da Convenção Internacional de Espécies em Perigo de Extinção. As regras exigem um acordo assinado entre o país emissor e o receptor dos animais, o que é considerado improvável já que a China não admite que Taiwan atue como nação independente e soberana.
Hsieh informou que também existe oposição à chegada dos ursos panda por considerar que não se deve tirá-los de seu ambiente frio e levá-los para uma região quente como Taiwan.
Vários organismos governamentais estão elaborando um documento com a postura oficial da ilha sobre os pandas em que sublinhará a necessidade de não comprometer a soberania e defender a ecologia.
Deste modo, a oferta chinesa de enviar em junho dois ursos panda à ilha será sacrificada devido ao conflito de soberanias entre Taipé e Pequim. A divergência existe desde 1949, quando o Exército do Governo nacionalista chinês se refugiou em Taiwan após ser derrotado na China pelo Partido Comunista (PCCh).
A China anunciou na semana passada que escolheu o casal de pandas que pretendia dar a Taiwan, em cumprimento a uma promessa feita ao então chefe do opositor Partido Nacionalista Chinês ou Kuomintang (KMT), Lien Chan, durante sua histórica visita à China, em maio de 2005, na qual se pôs fim à hostilidade formal entre o KMT e o PCCh.
Na China, os pandas têm o significado simbólico da paz.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326522/visualizar/
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