Dupla execução de PMs: Polícia ainda sem pistas de matadores

O mistério continua. Quase 72 horas depois, a Polícia ainda não tem pistas do pistoleiro, ou pistoleiros que mataram os soldados da Polícia Militar João Batista Vieira, de 25 anos (dois na PM), e Wilson Souza da Silva, 31, sete deles como policial militar. Os dois foram executados com mais de 15 tiros de pistola calibre Ponto-40 (.40), usada pelas Polícias Civil e Militar nos últimos anos.

Ainda na sexta-feira (6), dia o delegado Fernando Vasco, da Delegacia de Jucimeira, mandou que todos os oito policiais militares – eram dez, dois foram mortos -, para a Polícia Técnica fazer testes residuográficos nas mãos e também mandou que todas as armas de calibre Ponto-40 do Destacamento da PM de Jucimeira fossem periciadas com exames de balística.

“Ainda estamos aguardado os resultados, tanto dos testes residuográficos, como dos exames de balísticas. As investigações estão avançando. Já temos algumas coisas de positivas, mas ainda não temos pistas dos matadores”, disse agora a pouco, por telefone, o delegado Fernando Vasco.

Os dois soldados da Polícia Militar, lotados no Destacamento da cidade de Jucimeira (Sul, a 140 km de Cuiabá), foram executados com vários tiros. O duplo homicídio aconteceu por volta de 1 hora da madrugada da última sexta-feira (6), dentro do Destacamento da PM.

Os soldados João Batista e Wilson Souza da Silva voltaram para o Destacamento para descansar depois de várias rondas pela cidade, quando os dois foram fuzilados com vários tiros no peito, pescoço e, principalmente na cabeça. O Destacamento da PM de Jucimeira fica numa casa humilde, sem nenhuma segurança interna ou externa.

“Foi uma execução”, confirmou, por telefone no dia do crime o tenente-coronel Santos Silva, comandante do 5° Batalhão de Polícia Militar de Rondonópolis, na mesma região. Santos Silva também confirmou à reportagem do Site 24 Horas News, o calibre a bala usada pelos matadores: Ponto-40.