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Internacional
Segunda - 09 de Janeiro de 2006 às 09:36

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O comandante da zona militar central, o general israelense Yair Navé, com jurisdição no território palestino da Cisjordânia, ordenou o fechamento de locais em Jerusalém e no assentamento de Tapuah, onde operavam os membros da "Legião Judaica". Trata-se de um grupo clandestino de extremistas israelenses armados vinculado ao movimento Kach, formação política tornada ilegal por ter idéias racistas contra os árabes.

O fechamento foi referendado pelo assessor jurídico do Governo israelense, e defensor do estado de direito, Menachem Mazuz.

A organização, que contaria com algumas dezenas de membros, operava na clandestinidade há quase quatro anos, informa hoje, segunda-feira, o jornal Jerusalem Post.

As autoridades policiais fecharam também um cybercafé, situado junto ao terminal de ônibus de Jerusalém, onde seus membros e radicais de outras organizações judaicas ultranacionalistas costumavam se reunir.

O café foi fechado por 15 dias e os policiais detiveram o chefe da organização, Iekutiel Ben Iaacov, e três empregados do local para interrogá-los, por ordem do comandante Ilán Franco.

Ben Iaacov negou que a "Legião Judaica" seja uma organização terrorista, como acredita a Polícia, e disse que estabelecerá um novo movimento, "Judeus da Judéia", a fim de "defender os judeus (dos palestinos) por meio de cães e outros meios legais".

Os militantes sustentam que atuaram em operações de represália por quatro ataques palestinos em solo de Israel, e que prestam assistência ao Exército, em cujas filas servem como soldados.

Especula-se que o soldado Éden Natan Zada, que em agosto passado matou com seu fuzil regulamentar na localidade israelense de Shefaram quatro cidadãos árabes em um ônibus antes de morrer linchado pela multidão, militava nessa organização.





Fonte: Terra

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