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Sharon respira sem aparelhos, dizem médicos
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, começou a respirar sem a ajuda de aparelhos na segunda-feira, um primeiro sinal positivo surgido no momento em que os médicos tentam tirá-lo de um coma induzido por medicamentos depois de ele ter sofrido um derrame cerebral de grandes proporções.
"Ele ainda está ligado a respiradores que o ajudam, mas o primeiro-ministro respira espontaneamente", disse Shlomo Mor-Yosef, diretor do Hospital Hadassah, de Jerusalém. "Esse é o primeiro sinal de algum tipo de atividade no cérebro dele."
Enquanto os israelenses aguardam ansiosos para saber o destino do líder de 77 anos visto por muitos como a melhor esperança de resolver o conflito com os palestinos, a equipe médica de Sharon reduzia gradativamente a sedação a fim de ajudá-lo a recobrar a consciência.
O processo é fundamental para determinar a dimensão dos danos provocados pelo derrame e as chances de sobrevivência do dirigente. Especialistas da área afirmam não haver garantia de que ele saia do coma.
Mas apenas uma hora depois de os médicos terem começado a acordar Sharon do coma induzido por medicamentos, surgiram os relatos de que o premiê respirava sozinho.
"Essa é uma etapa, uma primeira etapa", afirmou Mor-Yosef, acrescentando que Sharon continuava em estado grave.
Os cirurgiões dele afirmam haver boas chances de sobrevivência. Mas o consenso entre os especialistas é de que os danos ao cérebro foram graves demais para que ele retome seu posto na cena política, uma arena dominada por ele como nenhum outro nos últimos anos.
A perda de Sharon, um ex-general que alimentou as esperanças de paz ao retirar colonos e soldados da Faixa de Gaza em setembro colocando fim a 38 anos de ocupação, deve criar um grande vazio no processo de paz para o Oriente Médio.
O premiê é mantido sob sedação há cinco dias depois de ter sofrido uma série de cirurgias para deter hemorragias no cérebro provocadas pelo derrame.
O vice de Sharon, Ehud Olmert, já assumiu o comando do país em caráter interino e deve continuar no cargo até as eleições de 28 de março.
(Com reportagem de Tova Cohen, Jeffrey Heller, Dan Williams, Jonathan Saul, Megan Goldin em Jerusalém)
"Ele ainda está ligado a respiradores que o ajudam, mas o primeiro-ministro respira espontaneamente", disse Shlomo Mor-Yosef, diretor do Hospital Hadassah, de Jerusalém. "Esse é o primeiro sinal de algum tipo de atividade no cérebro dele."
Enquanto os israelenses aguardam ansiosos para saber o destino do líder de 77 anos visto por muitos como a melhor esperança de resolver o conflito com os palestinos, a equipe médica de Sharon reduzia gradativamente a sedação a fim de ajudá-lo a recobrar a consciência.
O processo é fundamental para determinar a dimensão dos danos provocados pelo derrame e as chances de sobrevivência do dirigente. Especialistas da área afirmam não haver garantia de que ele saia do coma.
Mas apenas uma hora depois de os médicos terem começado a acordar Sharon do coma induzido por medicamentos, surgiram os relatos de que o premiê respirava sozinho.
"Essa é uma etapa, uma primeira etapa", afirmou Mor-Yosef, acrescentando que Sharon continuava em estado grave.
Os cirurgiões dele afirmam haver boas chances de sobrevivência. Mas o consenso entre os especialistas é de que os danos ao cérebro foram graves demais para que ele retome seu posto na cena política, uma arena dominada por ele como nenhum outro nos últimos anos.
A perda de Sharon, um ex-general que alimentou as esperanças de paz ao retirar colonos e soldados da Faixa de Gaza em setembro colocando fim a 38 anos de ocupação, deve criar um grande vazio no processo de paz para o Oriente Médio.
O premiê é mantido sob sedação há cinco dias depois de ter sofrido uma série de cirurgias para deter hemorragias no cérebro provocadas pelo derrame.
O vice de Sharon, Ehud Olmert, já assumiu o comando do país em caráter interino e deve continuar no cargo até as eleições de 28 de março.
(Com reportagem de Tova Cohen, Jeffrey Heller, Dan Williams, Jonathan Saul, Megan Goldin em Jerusalém)
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326595/visualizar/
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