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Áreas para cana-de-açúcar registram alta de até 6%
Nem tudo se resume em notícias ruins. O levantamento da FNP Consultoria aponta algumas áreas onde há valorização da cotação do hectare (ha), como terras voltadas, ou aptas, a produção canavieira, como em Tangará da Serra (242 quilômetros ao Médio Norte de Cuiabá) e Nova Olímpia (207 quilômetros ao Médio Norte de Cuiabá), cidade próxima à Tangará e com tradição na cultura da cana-de-açúcar.
“A pouca procura que existe é pelo arrendamento de áreas de soja e que apresentem boa qualidade com altitude adequada”, aponta o analista da FNP e engenheiro agrônomo, Pablo Paulino Lopes.
Levando em consideração os últimos três anos, as únicas áreas que se valorizaram, destaca Lopes, foram as de cana-de-açúcar na região de Tangará da Serra, “ainda que timidamente”, passando de R$ 3,4 mil/ha para R$ 3,6 mil/ha, em média.
Mas ele frisa que o momento não é para euforia. “As valorizações não ultrapassam a casa dos 5% a 6%, mesmo porque, para haver uma corrida para o arrendamento das áreas de soja, é necessário que o setor canavieiro se organize em Mato Grosso e isso leva um tempo”.
OPORTUNIDADES - As recentes oscilações no mercado de terras, com a desvalorização das cotações dos hectares (ha), abriu um mercado favorável aos compradores, ainda assim, poucos têm capital para aproveitar as novas oportunidades. O analista da FNP Consultoria explica que existem investidores que estão tendo visão de longo prazo, ou seja, estão comprando agora por preços mais baixos e esperam o momento certo para revender, com a esperada reação do agronegócio. Mas ele prefere não citar nomes.
“O pico da soja foi justamente entre abril e maio de 2004, quando as cotações atingiram valores estratosféricos, em plena colheita. Isso foi um fator determinante na formação de preços de tudo que está ligado à soja. Aproveitou-se esta alta”, relembra Lopes. Em Mato Grosso, a saca chegou, na época, a US$ 16 e até a R$ 52 a saca.
O analista acredita que os reajustes para baixo na cotação dos hectares possa durar por até cinco anos e acredita na reação deste segmento ligado ao agronegócio. “Até 2005 os preços vinham subindo. O movimento atual é temporário e reflete a conjuntura. O segmento agrícola investiu altas cifras e agora se encontra descapitalizado, mas acredito que em dez anos, os preços das terras se valorizem e até ultrapassem os valores de referência de anos anteriores, como 2003 e 2004”.
BRASIL - De acordo com levantamento da FNP em apenas 12 meses os preços chegaram a cair até 51% em algumas regiões do Centro-Oeste ou até 29% no Sul do país. (MP)
“A pouca procura que existe é pelo arrendamento de áreas de soja e que apresentem boa qualidade com altitude adequada”, aponta o analista da FNP e engenheiro agrônomo, Pablo Paulino Lopes.
Levando em consideração os últimos três anos, as únicas áreas que se valorizaram, destaca Lopes, foram as de cana-de-açúcar na região de Tangará da Serra, “ainda que timidamente”, passando de R$ 3,4 mil/ha para R$ 3,6 mil/ha, em média.
Mas ele frisa que o momento não é para euforia. “As valorizações não ultrapassam a casa dos 5% a 6%, mesmo porque, para haver uma corrida para o arrendamento das áreas de soja, é necessário que o setor canavieiro se organize em Mato Grosso e isso leva um tempo”.
OPORTUNIDADES - As recentes oscilações no mercado de terras, com a desvalorização das cotações dos hectares (ha), abriu um mercado favorável aos compradores, ainda assim, poucos têm capital para aproveitar as novas oportunidades. O analista da FNP Consultoria explica que existem investidores que estão tendo visão de longo prazo, ou seja, estão comprando agora por preços mais baixos e esperam o momento certo para revender, com a esperada reação do agronegócio. Mas ele prefere não citar nomes.
“O pico da soja foi justamente entre abril e maio de 2004, quando as cotações atingiram valores estratosféricos, em plena colheita. Isso foi um fator determinante na formação de preços de tudo que está ligado à soja. Aproveitou-se esta alta”, relembra Lopes. Em Mato Grosso, a saca chegou, na época, a US$ 16 e até a R$ 52 a saca.
O analista acredita que os reajustes para baixo na cotação dos hectares possa durar por até cinco anos e acredita na reação deste segmento ligado ao agronegócio. “Até 2005 os preços vinham subindo. O movimento atual é temporário e reflete a conjuntura. O segmento agrícola investiu altas cifras e agora se encontra descapitalizado, mas acredito que em dez anos, os preços das terras se valorizem e até ultrapassem os valores de referência de anos anteriores, como 2003 e 2004”.
BRASIL - De acordo com levantamento da FNP em apenas 12 meses os preços chegaram a cair até 51% em algumas regiões do Centro-Oeste ou até 29% no Sul do país. (MP)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326636/visualizar/
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