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Donos de carta de crédito se sentem prejudicados com trâmite demorado
Os consumidores que possuem carta de crédito de imóveis e não conseguem comprar a propriedade com o documento dizem se sentir lesados. A advogada Vera Cavalcante argumenta que investiu pelo menos R$ 30 mil no imóvel escolhido, contando entrada e prestações. Além disso ela já pagou R$ 1,5 mil em taxa de condomínio. Parte do valor do imóvel seria quitado por meio da carta de crédito. "Quando as empresas estão vendendo o consórcio falam que é tudo muito simples, mas na hora de pagar aparecem problemas".
Uma gerente dos Consórcios Bradesco que não quis ter o nome divulgado defende que a documentação exigida visa garantir a segurança dos clientes. Ela explica que se a construtora possui alguma ação na Justiça dificilmente o dinheiro será liberado, pois isso é avaliado como um risco ao comprador. O trâmite normal até a liberação da carta de crédito é de 20 dias, mas em casos específicos pode haver demanda de maior prazo até que o departamento jurídico avalie se não há nenhuma ação judicial contra a construtora.
O médico Oliver Klein, de 29 anos, comprou uma carta de crédito contemplada da Porto Seguro há seis meses. Desde então ele tenta usar o documento como parte do pagamento de um imóvel, mas a construtora com quem está negociando alega não conseguir receber o dinheiro. Para não tomar prejuízo ele afirma que vai tentar vender a carta de crédito e resgatar os R$ 12,5 mil do investimento.
O coordenador de Crédito e Garantias da Porto Seguro, Marcelo Silvestre, alega que toda a documentação exigida está em conformidade com as normas do Banco Central e Código Civil.
Os documentos solicitados são para garantir a segurança dos consumidores em caso de pendência judiciais junto às construtoras. Para ele as dificuldades apresentadas pelo consumidor tratam-se de um caso isolado, uma vez que o pagamento das cartas de crédito estão acontecendo dentro da normalidade. Ele diz que em outubro 4 documentos foram pagos pela empresa, número pequeno em função da demanda do Estado onde as atividades estão em fase inicial.(AM)
Uma gerente dos Consórcios Bradesco que não quis ter o nome divulgado defende que a documentação exigida visa garantir a segurança dos clientes. Ela explica que se a construtora possui alguma ação na Justiça dificilmente o dinheiro será liberado, pois isso é avaliado como um risco ao comprador. O trâmite normal até a liberação da carta de crédito é de 20 dias, mas em casos específicos pode haver demanda de maior prazo até que o departamento jurídico avalie se não há nenhuma ação judicial contra a construtora.
O médico Oliver Klein, de 29 anos, comprou uma carta de crédito contemplada da Porto Seguro há seis meses. Desde então ele tenta usar o documento como parte do pagamento de um imóvel, mas a construtora com quem está negociando alega não conseguir receber o dinheiro. Para não tomar prejuízo ele afirma que vai tentar vender a carta de crédito e resgatar os R$ 12,5 mil do investimento.
O coordenador de Crédito e Garantias da Porto Seguro, Marcelo Silvestre, alega que toda a documentação exigida está em conformidade com as normas do Banco Central e Código Civil.
Os documentos solicitados são para garantir a segurança dos consumidores em caso de pendência judiciais junto às construtoras. Para ele as dificuldades apresentadas pelo consumidor tratam-se de um caso isolado, uma vez que o pagamento das cartas de crédito estão acontecendo dentro da normalidade. Ele diz que em outubro 4 documentos foram pagos pela empresa, número pequeno em função da demanda do Estado onde as atividades estão em fase inicial.(AM)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326642/visualizar/
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