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Organização condena MS por censurar blog chinês
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) condenou a Microsoft por fechar o blog de um jornalista chinês, crítico à censura no país asiático. Desde o começo da semana, é impossível acessar a página do jornalista Michael Anti (pseudônimo de Zhao Jing), uma das mais visitadas do país.
O repórter publicou uma crítica à troca de editores no jornal Beijing News, um dos mais prestigiados e críticos do país. O jornalista afirmou esta semana em seu blog que "chorou a noite toda" depois que a "maldita Microsoft" e a "maldita Grande Muralha" (referindo-se à censura chinesa) bloquearam seu diário.
O blog estava hospedado no MSN Spaces, uma empresa conjunta entre a Microsoft e a companhia estatal chinesa Shanghai Alliance Entertainment, informou o jornal South China Morning Post, de Hong Kong. "O recente fechamento pela Microsoft do blog de um jornalista sob pressão das autoridades chinesas demonstra mais uma vez que algumas companhias de internet não respeitam a liberdade de expressão em países repressores", destaca o comunicado da RSF.
A organização, que defende a liberdade de imprensa no mundo, propõe ao Governo dos Estados Unidos e a seus parlamentares seis medidas concretas "para fazer com que estas empresas se comportem com ética". Entre as sugestões da RSF, estão a proibição de filtros censores para localizar palavras "protegidas" e não permitir que as companhias dos EUA operem em países onde há censura nem a venda de software censor ou de cursos para usá-los nestes países.
Em 2002, o Yahoo protagonizou o primeiro caso de censura de sua versão em chinês a pedido do Governo comunista. Ano passado, a companhia ajudou o regime a localizar um jornalista defensor dos direitos humanos através de seu servidor. No caso da Microsoft, é impossível achar palavras como "democracia", "direitos humanos" e "capitalismo" na página do MSM Spaces.
Já o Google suprimiu toda a informação crítica ao Governo chinês de sua versão no país asiático. A Cisco Systems, outra companhia dos EUA, desenvolveu programas específicos para que a Polícia chinesa pudesse censurar comunicações eletrônicas, de acordo com a RSF. Em seu relatório de 2005, a organização voltou a considerar a China como "a maior prisão do mundo para jornalistas", por manter presos 32 repórteres e 62 ciberdissidentes por terem publicado informações que incomodaram o Governo chinês.
O repórter publicou uma crítica à troca de editores no jornal Beijing News, um dos mais prestigiados e críticos do país. O jornalista afirmou esta semana em seu blog que "chorou a noite toda" depois que a "maldita Microsoft" e a "maldita Grande Muralha" (referindo-se à censura chinesa) bloquearam seu diário.
O blog estava hospedado no MSN Spaces, uma empresa conjunta entre a Microsoft e a companhia estatal chinesa Shanghai Alliance Entertainment, informou o jornal South China Morning Post, de Hong Kong. "O recente fechamento pela Microsoft do blog de um jornalista sob pressão das autoridades chinesas demonstra mais uma vez que algumas companhias de internet não respeitam a liberdade de expressão em países repressores", destaca o comunicado da RSF.
A organização, que defende a liberdade de imprensa no mundo, propõe ao Governo dos Estados Unidos e a seus parlamentares seis medidas concretas "para fazer com que estas empresas se comportem com ética". Entre as sugestões da RSF, estão a proibição de filtros censores para localizar palavras "protegidas" e não permitir que as companhias dos EUA operem em países onde há censura nem a venda de software censor ou de cursos para usá-los nestes países.
Em 2002, o Yahoo protagonizou o primeiro caso de censura de sua versão em chinês a pedido do Governo comunista. Ano passado, a companhia ajudou o regime a localizar um jornalista defensor dos direitos humanos através de seu servidor. No caso da Microsoft, é impossível achar palavras como "democracia", "direitos humanos" e "capitalismo" na página do MSM Spaces.
Já o Google suprimiu toda a informação crítica ao Governo chinês de sua versão no país asiático. A Cisco Systems, outra companhia dos EUA, desenvolveu programas específicos para que a Polícia chinesa pudesse censurar comunicações eletrônicas, de acordo com a RSF. Em seu relatório de 2005, a organização voltou a considerar a China como "a maior prisão do mundo para jornalistas", por manter presos 32 repórteres e 62 ciberdissidentes por terem publicado informações que incomodaram o Governo chinês.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326652/visualizar/
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