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Refém recém-libertado no Iraque já está sob proteção francesa
Paris - O engenheiro francês Bernard Planche, libertado no sábado no Iraque após permanecer seqüestrado por mais de um mês, já se encontra sob a proteção de representantes da delegação diplomática da França em Bagdá e voltará em breve a seu país.
Os serviços da embaixada recolheram Planche "no início da tarde", anunciou o ministro francês de Exteriores, Philippe Douste-Blazy. Ele disse em comunicado que o refém libertado deve retornar à França "em breve, segundo procedimentos que serão estabelecidos o mais rápido possível".
Após sua libertação, Planche permaneceu nas mãos das tropas americanas no Iraque, segundo relatórios procedentes de Bagdá.
Liberdade
Planche, de 52 anos, foi libertado no sábado pela tarde quando seus seqüestradores foram surpreendidos por um controle iraquiano-americano nos arredores de Bagdá e fugiram, segundo fontes de segurança iraquianas.
No entanto, horas mais tarde, militares americanos no Iraque deram outra versão: os seqüestradores teriam abandonado de forma precipitada a casa onde mantinham Planche em cativeiro ao ver que tropas norte-americanas e iraquianas haviam cercado o bairro.
Ao ver os soldados, Planche escapou por uma janela e se aproximou de um posto de controle americano com os braços para o alto, para demonstrar que não era uma ameaça, segundo a versão dada por militares dos EUA a órgãos franceses de imprensa no Iraque.
As autoridades francesas, que se mostram muito discretas na hora de divulgar informações sobre a forma como o refém foi libertado, não comentaram a disparidade de versões.
O engenheiro, que trabalhava em Bagdá para uma ONG americana, chamada AACCESS, em projetos de reabilitação de serviços de abastecimento de água potável, foi seqüestrado em 5 de dezembro por homens armados em sua casa, em um elegante bairro de Bagdá, onde vivia sem proteção específica.
Não se tinha notícias dele até que, em 28 de dezembro, uma emissora de televisão árabe divulgou um vídeo no qual o francês aparecia junto a dois homens que lhe apontavam rifles.
Seus seqüestradores, que diziam pertencer ao desconhecido "Batalhão da Vigilância para o Iraque", ameaçavam matá-lo se a França não pusesse fim a sua "presença ilegítima" no Iraque.
O pedido foi surpreendente, visto que a França não possui tropas no Iraque. O Governo de Paris liderou, em 2003, a oposição internacional à intervenção armada dos Estados Unidos no Iraque.
O feliz desenlace, anunciado no Iraque e depois confirmado em Paris, foi celebrado pelo presidente francês, Jacques Chirac, e pelo chefe do Governo, Dominique de Villepin, que congratularam as forças da coalizão por sua ajuda na resolução do problema.
A libertação de Planche também foi recebida com satisfação e alegria pelos principais partidos políticos franceses e pelo presidente do Conselho Francês do Culto Muçulmano, Dalil Boubakeur.
A família de Planche ainda não se manifestou publicamente. Vizinhos da residência de Planche no sudeste da França o descreveram como um "viajante permanente".
Os serviços da embaixada recolheram Planche "no início da tarde", anunciou o ministro francês de Exteriores, Philippe Douste-Blazy. Ele disse em comunicado que o refém libertado deve retornar à França "em breve, segundo procedimentos que serão estabelecidos o mais rápido possível".
Após sua libertação, Planche permaneceu nas mãos das tropas americanas no Iraque, segundo relatórios procedentes de Bagdá.
Liberdade
Planche, de 52 anos, foi libertado no sábado pela tarde quando seus seqüestradores foram surpreendidos por um controle iraquiano-americano nos arredores de Bagdá e fugiram, segundo fontes de segurança iraquianas.
No entanto, horas mais tarde, militares americanos no Iraque deram outra versão: os seqüestradores teriam abandonado de forma precipitada a casa onde mantinham Planche em cativeiro ao ver que tropas norte-americanas e iraquianas haviam cercado o bairro.
Ao ver os soldados, Planche escapou por uma janela e se aproximou de um posto de controle americano com os braços para o alto, para demonstrar que não era uma ameaça, segundo a versão dada por militares dos EUA a órgãos franceses de imprensa no Iraque.
As autoridades francesas, que se mostram muito discretas na hora de divulgar informações sobre a forma como o refém foi libertado, não comentaram a disparidade de versões.
O engenheiro, que trabalhava em Bagdá para uma ONG americana, chamada AACCESS, em projetos de reabilitação de serviços de abastecimento de água potável, foi seqüestrado em 5 de dezembro por homens armados em sua casa, em um elegante bairro de Bagdá, onde vivia sem proteção específica.
Não se tinha notícias dele até que, em 28 de dezembro, uma emissora de televisão árabe divulgou um vídeo no qual o francês aparecia junto a dois homens que lhe apontavam rifles.
Seus seqüestradores, que diziam pertencer ao desconhecido "Batalhão da Vigilância para o Iraque", ameaçavam matá-lo se a França não pusesse fim a sua "presença ilegítima" no Iraque.
O pedido foi surpreendente, visto que a França não possui tropas no Iraque. O Governo de Paris liderou, em 2003, a oposição internacional à intervenção armada dos Estados Unidos no Iraque.
O feliz desenlace, anunciado no Iraque e depois confirmado em Paris, foi celebrado pelo presidente francês, Jacques Chirac, e pelo chefe do Governo, Dominique de Villepin, que congratularam as forças da coalizão por sua ajuda na resolução do problema.
A libertação de Planche também foi recebida com satisfação e alegria pelos principais partidos políticos franceses e pelo presidente do Conselho Francês do Culto Muçulmano, Dalil Boubakeur.
A família de Planche ainda não se manifestou publicamente. Vizinhos da residência de Planche no sudeste da França o descreveram como um "viajante permanente".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326666/visualizar/
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