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Morre Heinrich Harrer, autor de Sete Anos no Tibet
O montanhista, investigador e escritor austríaco Heinrich Harrer, famoso por seu livro Sete anos no Tibet e por sua amizade com o Dalai Lama, morreu hoje aos 94 anos, informou sua família.
"Ele partiu rumo à sua última expedição", assegurou a família num breve comunicado enviado à imprensa diretamente da residência de Harrer em Knappenberg, na região austríaca de Carintia, sul do país.
A nota não especifica as causas do falecimento, limitando-se apenas a informar que o enterro acontecerá no próximo sábado.
Harrer se tornou famoso por seu livro Sete Anos no Tibet, publicado originalmente em 1953 e que foi às telas de cinema em 1997, pelas mãos do diretor francês Jean Jacques Annaud e protagonizado pelo ator americano Brad Pitt.
Em 1938 Harrer viajou à cordilheira do Himalaia com o objetivo de chegar ao pico de Nanga Parhar, mas o início da Segunda Guerra Mundial fez com que seus planos iniciais mudassem radicalmente, tal como explica no livro.
A obra autobiográfica narra a estadia repleta de dificuldades de Harrer no Tibet, sua fuga das tropas britânicas em 1938, e os cinco anos de residência na capital Lhasa, proibida à época aos estrangeiros e onde conquistou a amizade de Lama.
A obra termina com a chegada das tropas da China comunista e sua saída do Tibet. Desde então, Harrer se dedicou a denunciar a destruição da cultura tradicional tibetana pelo regime chinês.
O passado de Harrer tem também seu lado escuro: quando jovem, ele foi membro do partido nazista, chegando a pertencer às SS e a ter uma foto com Adolf Hitler. Estes fatos, anunciados por uma publicação em 1997, causaram grande polêmica.
"Ele partiu rumo à sua última expedição", assegurou a família num breve comunicado enviado à imprensa diretamente da residência de Harrer em Knappenberg, na região austríaca de Carintia, sul do país.
A nota não especifica as causas do falecimento, limitando-se apenas a informar que o enterro acontecerá no próximo sábado.
Harrer se tornou famoso por seu livro Sete Anos no Tibet, publicado originalmente em 1953 e que foi às telas de cinema em 1997, pelas mãos do diretor francês Jean Jacques Annaud e protagonizado pelo ator americano Brad Pitt.
Em 1938 Harrer viajou à cordilheira do Himalaia com o objetivo de chegar ao pico de Nanga Parhar, mas o início da Segunda Guerra Mundial fez com que seus planos iniciais mudassem radicalmente, tal como explica no livro.
A obra autobiográfica narra a estadia repleta de dificuldades de Harrer no Tibet, sua fuga das tropas britânicas em 1938, e os cinco anos de residência na capital Lhasa, proibida à época aos estrangeiros e onde conquistou a amizade de Lama.
A obra termina com a chegada das tropas da China comunista e sua saída do Tibet. Desde então, Harrer se dedicou a denunciar a destruição da cultura tradicional tibetana pelo regime chinês.
O passado de Harrer tem também seu lado escuro: quando jovem, ele foi membro do partido nazista, chegando a pertencer às SS e a ter uma foto com Adolf Hitler. Estes fatos, anunciados por uma publicação em 1997, causaram grande polêmica.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326716/visualizar/
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