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Internacional
Sábado - 07 de Janeiro de 2006 às 18:47

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São Paulo - Quieto e olhar que nem sempre mirava o do interlocutor, o general Urano Teixeira da Matta Bacellar era um exímio atirador, conforme a reputação que tinha entre seus colegas.

Nascido em Bagé, Rio Grande do Sul, optou por uma carreira militar no Rio para se tornar pára-quedista da Brigada de Infantaria do Exército. Estava desde o início dos anos 70 na capital fluminense, incorporando o sotaque carioca e abandonando o gauchês nas suas falas sempre mansas e pausadas.

Sua última patente era general-de-divisão. Fez inúmeros cursos de aperfeiçoamento militar no Brasil e no exterior e chefiou seções dentro do Exército. Até antes de assumir a missão no Haiti, exercia a função de 5º subchefe do Estado-Maior, em Brasília.

Em entrevista à Agência Estado no quartel-general da Minustah, em setembro, não escondeu o seu orgulho de comandar uma missão desse porte, representando o Exército brasileiro.

Na época, sua maior preocupação era com a violência persistente em Porto Príncipe, capital do país, mas garantia que a chegada do terceiro contingente de soldados do Brasil, mais preparada, asseguraria a realização de eleições tranqüilas. Gremista fanático, era casado e tinha dois filhos. Tinha 58 anos.





Fonte: Agência Estado

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