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Iraque: liberais não deixarão xiitas usarem religião para ameaçar
Os partidos liberais e laicos do Iraque advertiram hoje que não darão oportunidade à Assembléia Suprema para a Revolução Islâmica do Iraque (ASRII), de confissão xiita, de amedrontar os iraquianos através da religião.
"Não permitiremos que a ASRII use a religião para intimidar as pessoas humildes, porque a religião significa a vida, o pensamento e a ciência, e não lendas e magia", disse Ali al Tamimi, porta-voz da Conferência de Rejeição às Eleições Fraudulentas (Maram, em árabe), durante entrevista coletiva feita em Bagdá.
A nova formação reúne 137 partidos laicos, liberais e nacionalistas do Iraque, entre os quais se destaca o Movimento do Acordo Nacional, liderado pelo ex-primeiro-ministro iraquiano Iyad Allawi.
Também figuram entre seus integrantes o Partido Comunista, o Movimento dos Democratas Independentes Iraquianos e o Movimento dos Iraquianos.
Esses grupos e a coalizão de forças árabes sunitas afirmam que o pleito legislativo de dezembro foi fraudulento, e deve ser repetido.
"A causa pela qual lutamos é conhecida: temos dezenas de provas e documentação que verificam uma falsificação. Eles de apropriaram da vontade do eleitor por meios ilícitos e desonestos", ressaltou Tamimi, ao lado de Allawi.
Os resultados parciais das eleições concedem ampla vantagem à Aliança Unida Iraquiana (AUI), coalizão religiosa xiita liderada pela ASRII e o partido Ad Dawa, do primeiro-ministro interino, Ibrahim al-Jaafari.
Tamimi, que insistiu que o desejo seja a realização de "eleições democráticas que libertem o país do fantasma do sectarismo", destacou que a criação do Maram representa o "verdadeiro nascimento da democracia, longe de dominações".
Finalmente, o porta-voz disse que a comissão internacional - que chegou ao Iraque para investigar os resultados das eleições - "terá uma grande responsabilidade na preparação de seu relatório, porque conhece os princípios corretos de um processo democrático".
Os resultados definitivos das eleições não serão conhecidos até o fim desta semana.
A nova formação reúne 137 partidos laicos, liberais e nacionalistas do Iraque, entre os quais se destaca o Movimento do Acordo Nacional, liderado pelo ex-primeiro-ministro iraquiano Iyad Allawi.
Também figuram entre seus integrantes o Partido Comunista, o Movimento dos Democratas Independentes Iraquianos e o Movimento dos Iraquianos.
Esses grupos e a coalizão de forças árabes sunitas afirmam que o pleito legislativo de dezembro foi fraudulento, e deve ser repetido.
"A causa pela qual lutamos é conhecida: temos dezenas de provas e documentação que verificam uma falsificação. Eles de apropriaram da vontade do eleitor por meios ilícitos e desonestos", ressaltou Tamimi, ao lado de Allawi.
Os resultados parciais das eleições concedem ampla vantagem à Aliança Unida Iraquiana (AUI), coalizão religiosa xiita liderada pela ASRII e o partido Ad Dawa, do primeiro-ministro interino, Ibrahim al-Jaafari.
Tamimi, que insistiu que o desejo seja a realização de "eleições democráticas que libertem o país do fantasma do sectarismo", destacou que a criação do Maram representa o "verdadeiro nascimento da democracia, longe de dominações".
Finalmente, o porta-voz disse que a comissão internacional - que chegou ao Iraque para investigar os resultados das eleições - "terá uma grande responsabilidade na preparação de seu relatório, porque conhece os princípios corretos de um processo democrático".
Os resultados definitivos das eleições não serão conhecidos até o fim desta semana.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326745/visualizar/
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