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Bremer diz que os EUA não previram insurgência no Iraque
Paul Bremer, que liderou a autoridade civil na ocupação norte-americana do Iraque após a invasão, em 2003, admitiu que os Estados Unidos não previram a insurgência no país, afirmou a emissora NBC na sexta-feira.
Entrevistado para divulgar seu livro sobre o Iraque, Bremer detalhou a decisão de desmantelar o exército iraquiano rapidamente após a entrada em Bagdá, um atitude que muitos especialistas consideram um grande erro.
Questionado sobre quem são os culpados pela rebelião no Iraque, na qual milhares de iraquianos e norte-americanos morreram, Bremer respondeu: "Nós não previmos a insurgência", divulgou a emissora.
Segundo a NBC, que não publicou a transcrição da entrevista, os comentários de Bremer sugerem que "o foco do esforço de guerra estava no lugar errado".
O livro "My Year in Iraq: The Struggle to Build a Future of Hope" (Meu Ano no Iraque: A Luta para Construir um Futuro de Esperança) deve ser lançado na segunda-feira. A entrevista será exibida no Dateline NBC, domingo à noite.
Bremer disse ainda estar muito preocupado com o combate aos rebeldes e "ter ficado muito temeroso com a pressão do Pentágono para diminuir o número de tropas dos EUA no Iraque em abril de 2004", disse a emissora.
Bremer afirmou ter levado seus temores sobre o número e a qualidade das tropas para o presidente dos EUA, George W. Bush, o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, e outros oficiais das forças armadas.
Mas, disse à NBC, "havia uma tendência das pessoas no Pentágono de exagerar a capacidade das forças iraquianas e senti que era pouco provável que tivéssemos tropas treinadas que nos permitissem sair em abril de 2004".
Questionado se acredita que fez tudo o que pôde no Iraque, Bremer respondeu: "Acredito ter feito todo o possível... O presidente, no fim, é o responsável pelas decisões."
Questionado sobre quem são os culpados pela rebelião no Iraque, na qual milhares de iraquianos e norte-americanos morreram, Bremer respondeu: "Nós não previmos a insurgência", divulgou a emissora.
Segundo a NBC, que não publicou a transcrição da entrevista, os comentários de Bremer sugerem que "o foco do esforço de guerra estava no lugar errado".
O livro "My Year in Iraq: The Struggle to Build a Future of Hope" (Meu Ano no Iraque: A Luta para Construir um Futuro de Esperança) deve ser lançado na segunda-feira. A entrevista será exibida no Dateline NBC, domingo à noite.
Bremer disse ainda estar muito preocupado com o combate aos rebeldes e "ter ficado muito temeroso com a pressão do Pentágono para diminuir o número de tropas dos EUA no Iraque em abril de 2004", disse a emissora.
Bremer afirmou ter levado seus temores sobre o número e a qualidade das tropas para o presidente dos EUA, George W. Bush, o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, e outros oficiais das forças armadas.
Mas, disse à NBC, "havia uma tendência das pessoas no Pentágono de exagerar a capacidade das forças iraquianas e senti que era pouco provável que tivéssemos tropas treinadas que nos permitissem sair em abril de 2004".
Questionado se acredita que fez tudo o que pôde no Iraque, Bremer respondeu: "Acredito ter feito todo o possível... O presidente, no fim, é o responsável pelas decisões."
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/326894/visualizar/
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