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Transferência de presos põe fim a rebelião no MT
Com a transferência de 19 presos para o Presídio Regional de Sinop (cidade localizada a 500 quilômetros de Cuiabá, capital do Mato Grosso), os 110 presos da Penitenciária de Pascoal Ramos puseram fim, nesta quinta-feira, a uma rebelião que durava cerca de 20 horas. Essa era a exigência para o fim do motim que começou na quarta-feira, por volta das 18h, e terminou às 14 horas de quinta-feira. Em contrapartida, os presos libertaram o agente prisional Luiz Mauro Romão da Silva, de 32 anos, e entregaram um revólver calibre 38 e mais de 40 munições.
O agente prisional informou que foi bem tratado durante todo o tempo, mas estava cansado. O pai dele, Aniel Ramão da Silva o esperava para levá-lo para casa, num bairro próximo.
Os presos alegaram superlotação para exigir a transferência como ponto inicial das negociações - a unidade prisional foi construída para abrigar 552 presos e hoje tem uma população carcerária superior a 700 detentos.
A transferência se concretizou por volta das 14h, após cerca de três horas de impasse. Por volta das 11h, estava tudo pronto para o recambiamento dos presos e a libertação do refém, mas os detentos recuaram surpreendendo a equipe de negociação.
"Eles queriam que os presos chegassem primeiro em Sinop e só depois prometiam libertar o refém e entregar a arma. Foram necessárias algumas horas a mais de negociação para conseguirmos convencê-los", explicou o coronel Joelson Sampaio, do comitê de gerenciamento de crises, responsável pelas negociações.
Como garantia de que os presos iriam chegar ao destino, o próprio oficial da PM acompanhou o comboio dos bandidos, composto de dois furgões. "Está tudo bem, estamos viajando tranqüilos, sem problemas. O problema foi só o impasse na hora de acabar com o motim", informou o coronel, por telefone, no momento em o que comboio passava pela cidade de Nobres.
Durante a rebelião, os presos usaram e abusaram de telefone celular. Os líderes chegaram a oferecer telefones celulares para os repórteres falarem com eles de dentro do presídio e também fizeram participação ao vivo nos programas policiais das emissoras de TVs de Cuiabá.
Foram transferidos Damião Siqueira de Almeida, Jair Rodrigues Souza, Edmilton Pereira de Souza, Enderson Dias Corrêa, Jeferson Martins Betan, Celso Delarmelina Trevisan, Cícero Corrêa dos Reis, Flávio Alves da Silva, Wilson José da Silva, Nilson Gimenez Pereira, Paulo César da Silva, Amarildo Mendes de Oliveira, Luiz Carlos de Jesus, Wiliam Macedo dos Santos, Luciano Souza Lima, Roniel Gonçalves da Silva, Ezequiel Camargo, Wesley André de Souza, Reginaldo Leonardo da Silva ou Tiago Marques da Mota. Desses, dois são de outros Estados e os demais, da região.
Há um ano, os detentos do Pascoal Ramos promoviam uma rebelião que foi encerrada após 22 horas de motim. Na ocasião, estavam armados com dois revólveres e fizeram reféns cinco agentes prisionais. Não satisfeitos, os sentenciados destruíram a ala federal recém-construída para abrigar presos de alta periculosidade e que custou R$ 1,49 milhão.
Sob o comando do assaltante Sandro da Silva Rabelo, o "Sandro Louco", e de Márcio Lemes de Lima, o "Marcinho PCC", os presos aceitaram se render após a garantia de ter uma lista de reivindicações que se repete a cada motim: banho de sol, análise dos processos de alguns sentenciados e solicitações diversas.
Os celulares em poder dos amotinados, no entanto, não foram entregues e a polícia localizou quatro durante a revista realizada nas celas após o término do motim.
O agente prisional informou que foi bem tratado durante todo o tempo, mas estava cansado. O pai dele, Aniel Ramão da Silva o esperava para levá-lo para casa, num bairro próximo.
Os presos alegaram superlotação para exigir a transferência como ponto inicial das negociações - a unidade prisional foi construída para abrigar 552 presos e hoje tem uma população carcerária superior a 700 detentos.
A transferência se concretizou por volta das 14h, após cerca de três horas de impasse. Por volta das 11h, estava tudo pronto para o recambiamento dos presos e a libertação do refém, mas os detentos recuaram surpreendendo a equipe de negociação.
"Eles queriam que os presos chegassem primeiro em Sinop e só depois prometiam libertar o refém e entregar a arma. Foram necessárias algumas horas a mais de negociação para conseguirmos convencê-los", explicou o coronel Joelson Sampaio, do comitê de gerenciamento de crises, responsável pelas negociações.
Como garantia de que os presos iriam chegar ao destino, o próprio oficial da PM acompanhou o comboio dos bandidos, composto de dois furgões. "Está tudo bem, estamos viajando tranqüilos, sem problemas. O problema foi só o impasse na hora de acabar com o motim", informou o coronel, por telefone, no momento em o que comboio passava pela cidade de Nobres.
Durante a rebelião, os presos usaram e abusaram de telefone celular. Os líderes chegaram a oferecer telefones celulares para os repórteres falarem com eles de dentro do presídio e também fizeram participação ao vivo nos programas policiais das emissoras de TVs de Cuiabá.
Foram transferidos Damião Siqueira de Almeida, Jair Rodrigues Souza, Edmilton Pereira de Souza, Enderson Dias Corrêa, Jeferson Martins Betan, Celso Delarmelina Trevisan, Cícero Corrêa dos Reis, Flávio Alves da Silva, Wilson José da Silva, Nilson Gimenez Pereira, Paulo César da Silva, Amarildo Mendes de Oliveira, Luiz Carlos de Jesus, Wiliam Macedo dos Santos, Luciano Souza Lima, Roniel Gonçalves da Silva, Ezequiel Camargo, Wesley André de Souza, Reginaldo Leonardo da Silva ou Tiago Marques da Mota. Desses, dois são de outros Estados e os demais, da região.
Há um ano, os detentos do Pascoal Ramos promoviam uma rebelião que foi encerrada após 22 horas de motim. Na ocasião, estavam armados com dois revólveres e fizeram reféns cinco agentes prisionais. Não satisfeitos, os sentenciados destruíram a ala federal recém-construída para abrigar presos de alta periculosidade e que custou R$ 1,49 milhão.
Sob o comando do assaltante Sandro da Silva Rabelo, o "Sandro Louco", e de Márcio Lemes de Lima, o "Marcinho PCC", os presos aceitaram se render após a garantia de ter uma lista de reivindicações que se repete a cada motim: banho de sol, análise dos processos de alguns sentenciados e solicitações diversas.
Os celulares em poder dos amotinados, no entanto, não foram entregues e a polícia localizou quatro durante a revista realizada nas celas após o término do motim.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/327038/visualizar/
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