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Economia
Sexta - 06 de Janeiro de 2006 às 07:18

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Com o alto risco das operações de crédito da agricultura empresarial o Banco do Brasil mudou o foco de atuação, dando ênfase à agricultura familiar. De julho a dezembro de 2005 foram liberados R$ 92 milhões em recursos por meio do Programa Nacional para o Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger/Rural Familiar). O montante superou em 58,62% os recursos de R$ 58 milhões captados na safra 2004/2005. O BB fechou 7,358 mil contratos nas modalidades de crédito.

Para cada contrato são gerados em média 5,3 empregos, o que corresponde à mão-de-obra familiar empregada na agricultura. Desse modo a aplicação da verba proporcionou a abertura de 38,997 mil novos empregos.

Entre os recursos alocados pela agropecuária na safra 2005/2006 R$ 254,5 milhões têm como fonte o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO). Nessa modalidade de crédito os dados são de julho a novembro e em relação ao mesmo período do ano agrícola 2004/2005 houve aumento de 33,24% no volume financeiro contratado. De julho a novembro da safra 2004/2005 o setor captou R$ 191 milhões junto ao FCO, sendo que R$ 75,9 milhões foram destinados aos mini e pequenos agricultores (agricultura familiar), o que equivale a 39,8% dos recursos.

Dos R$ 254,5 milhões liberados na safra 2005/2006, R$ 154 milhões foram destinados a mini e pequenos produtores, o que equivale a 60,5% do volume total. O montante significou a geração de 11,3 mil empregos diretos e indiretos. Para o superintendente de varejo do BB para Mato Grosso e Rondônia, Renato José Araújo Barbosa, o crescimento nas contratações do FCO é um retrato da expectativa do mercado, uma vez que a tomada de crédito acontece de acordo com a demanda.(AM)




Fonte: A Gazeta

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