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Médico de Sharon diz não esperar mudança 'tremenda'
Os médicos responsáveis pelo tratamento do primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, disseram nesta sexta-feira que não esperam grandes mudanças no seu estado de saúde.
"Este estágio requer muita paciência. Nós não esperamos uma reviravolta tremenda", disse o diretor do hospital Hadassah, onde Sharon está internado, Shlomo Mor-Yosef.
Sharon, que sofreu um derrame na noite de quarta-feira, está sendo mantido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), depois de passar por cirurgias de sete horas para estancar a hemorragia em seu cérebro.
Segundo o médico, o quadro de Sharon permanece inalterado nesta sexta-feira de manhã, depois de o primeiro-ministro passar a noite sedado, em um coma induzido e respirando com a ajuda de aparelhos.
Ele disse ser "positivo" o fato de os sinais vitais do primeiro-ministro, como a pressão sanguínea, o pulso e principalmente a pressão craniana, permanecerem estáveis.
Sharon deverá ser mantido nessas condições pelo menos até sábado. Ainda nesta sexta-feira, uma equipe de médicos e cirurgiões deverá decidir se ele será submetido a uma tomografia cerebral.
Correspondentes da BBC informam que assessores de Sharon trabalham com a premissa de que não ele não poderá voltar ao trabalho. Os seus poderes foram transferidos interinamente para o vice-primeiro-ministro Ehud Olmert logo após a sua internação.
"Poucas chances"
Para o professor Tzvi Ram, diretor do departamento neurocirúrgico do hospital Ihilov, de Tel Aviv, são pequenas as chances de sobrevivência do primeiro-ministro.
De acordo com Ram, o prognóstico de Sharon “é muito ruim, as chances de sobreviver a um derrame desta dimensão são poucas e as chances de poder voltar a um funcionamento normal são menores ainda”.
As eleições gerais israelenses continuam marcadas para o dia 28 de março, conforme planejado.
"A dissolução do parlamento e as eleições... não foram afetados pela condição da saúde do primeiro-ministro", disse um comunicado do Ministério da Justiça.
A imprensa e os círculos políticos estão especulando que, mesmo que Sharon se recupere, ele não deve continuar a governar o país.
O correspondente da BBC em Jerusalém Jeremy Bowen disse que o derrame de Sharon muda todos os cálculos políticos em Israel.
Segundo Bowen, nenhum dos outros candidatos a primeiro-ministro é capaz de inspirar a mesma confiança dos eleitores e têm a vontade, experiência ou a intenção de levar adiante os planos de Sharon.
Vice de Sharon
Na manhã desta quinta-feira, o premiê foi levado de volta à mesa de operações após ter passado por uma operação que durou cerca de 7h durante a madrugada. Ele foi hospitalizado às pressas na quarta-feira por volta das 23h, hora local (19h em Brasília).
Ao término da primeira cirurgia, o primeiro-ministro foi submetido a uma tomografia computadorizada que indicou que, apesar dos esforços dos médicos, a hemorragia cerebral não havia sido estancada.
Os cirurgiões resolveram então que Sharon deveria retornar à mesa de operações, segundo Mor-Yossef, "para tratar de outras regiões do cérebro".
O analista político Raviv Druker afirmou que o sistema político em Israel trabalha com a hipótese de que Ariel Sharon não vai poder voltar ao cargo de primeiro-ministro. "Trata-se de uma situação política inteiramente nova e cheia de pontos de interrogação", disse Druker.
"Este estágio requer muita paciência. Nós não esperamos uma reviravolta tremenda", disse o diretor do hospital Hadassah, onde Sharon está internado, Shlomo Mor-Yosef.
Sharon, que sofreu um derrame na noite de quarta-feira, está sendo mantido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), depois de passar por cirurgias de sete horas para estancar a hemorragia em seu cérebro.
Segundo o médico, o quadro de Sharon permanece inalterado nesta sexta-feira de manhã, depois de o primeiro-ministro passar a noite sedado, em um coma induzido e respirando com a ajuda de aparelhos.
Ele disse ser "positivo" o fato de os sinais vitais do primeiro-ministro, como a pressão sanguínea, o pulso e principalmente a pressão craniana, permanecerem estáveis.
Sharon deverá ser mantido nessas condições pelo menos até sábado. Ainda nesta sexta-feira, uma equipe de médicos e cirurgiões deverá decidir se ele será submetido a uma tomografia cerebral.
Correspondentes da BBC informam que assessores de Sharon trabalham com a premissa de que não ele não poderá voltar ao trabalho. Os seus poderes foram transferidos interinamente para o vice-primeiro-ministro Ehud Olmert logo após a sua internação.
"Poucas chances"
Para o professor Tzvi Ram, diretor do departamento neurocirúrgico do hospital Ihilov, de Tel Aviv, são pequenas as chances de sobrevivência do primeiro-ministro.
De acordo com Ram, o prognóstico de Sharon “é muito ruim, as chances de sobreviver a um derrame desta dimensão são poucas e as chances de poder voltar a um funcionamento normal são menores ainda”.
As eleições gerais israelenses continuam marcadas para o dia 28 de março, conforme planejado.
"A dissolução do parlamento e as eleições... não foram afetados pela condição da saúde do primeiro-ministro", disse um comunicado do Ministério da Justiça.
A imprensa e os círculos políticos estão especulando que, mesmo que Sharon se recupere, ele não deve continuar a governar o país.
O correspondente da BBC em Jerusalém Jeremy Bowen disse que o derrame de Sharon muda todos os cálculos políticos em Israel.
Segundo Bowen, nenhum dos outros candidatos a primeiro-ministro é capaz de inspirar a mesma confiança dos eleitores e têm a vontade, experiência ou a intenção de levar adiante os planos de Sharon.
Vice de Sharon
Na manhã desta quinta-feira, o premiê foi levado de volta à mesa de operações após ter passado por uma operação que durou cerca de 7h durante a madrugada. Ele foi hospitalizado às pressas na quarta-feira por volta das 23h, hora local (19h em Brasília).
Ao término da primeira cirurgia, o primeiro-ministro foi submetido a uma tomografia computadorizada que indicou que, apesar dos esforços dos médicos, a hemorragia cerebral não havia sido estancada.
Os cirurgiões resolveram então que Sharon deveria retornar à mesa de operações, segundo Mor-Yossef, "para tratar de outras regiões do cérebro".
O analista político Raviv Druker afirmou que o sistema político em Israel trabalha com a hipótese de que Ariel Sharon não vai poder voltar ao cargo de primeiro-ministro. "Trata-se de uma situação política inteiramente nova e cheia de pontos de interrogação", disse Druker.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/327118/visualizar/
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