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Bush ouve, de alguns de seus críticos, conselhos sobre o Iraque
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, avaliou hoje sua nova estratégia no Iraque e em relação à guerra contra o terror, mas dessa vez, além de conversar somente com membros de seu Gabinete, falou também com ex-secretários de Estado e de Defesa republicanos e democratas.
Participaram do encontro o ex-secretário de Estado durante o Governo de Ronald Reagan, Alexander Haig; Madeleine Albright, que ocupou o mesmo cargo no Governo Bill Clinton; e os ex-secretários de Defesa, William Cohen e William Perry.
Bush os reuniu no salão Roosevelt da Casa Branca para "ouvir suas preocupações e suas sugestões sobre o caminho a seguir" na busca de uma vitória completa no Iraque, segundo afirmou o presidente em uma breve declaração à imprensa ao final do encontro.
É a primeira vez que o presidente recorre a antigos responsáveis de administrações democratas, muitos deles muito críticos em relação a sua política antiterrorista, para ouvir seus pontos de vista.
Bush reconheceu que "nem todo o mundo nessa mesa estava de acordo com minha decisão de ir ao Iraque e entendo isso perfeitamente".
"(Agora) compreendem que temos que conseguir a vitória (...) e levarei seus conselhos muito em conta", acrescentou.
Rodeado ainda pelo vice-presidente, Dick Cheney; pela secretária de Estado, Condoleezza Rice; e pelo chefe do Pentágono, Donald Rumsfeld, o presidente se mostrou mais uma vez otimista quanto aos progressos realizados até agora e decidido a manter sua política nesse âmbito.
"Temos uma estratégia para a vitória de via dupla. Por um lado, trabalharemos por um processo político que diga aos iraquianos: o futuro lhes pertence. E por outro, continuaremos trabalhando na situação de segurança", acrescentou.
A chave para o êxito dessa estratégia está em fazer com que os iraquianos possam combater o inimigo com suas forças de segurança, e segundo o presidente têm afirmado nos últimos dias, avanços importantes têm ocorrido.
Bush enviou, nesta quarta-feira, essa mesma mensagem - após revisar sua estratégia na guerra contra o terrorismo -, ao chefe do Pentágono e a outros comandantes militares; e na terça-feira, a outros membros de seu gabinete e de um grupo de promotores federais.
Suas contínuas aparições públicas e reuniões dedicadas a discutir a questão do terrorismo provam seu empenho a seguir em frente com a ofensiva verbal iniciada no final de ano para recuperar apoios e, sobretudo, para reconquistar a confiança dos cidadãos.
A popularidade de Bush tinha caído nos últimos meses a seus níveis mais baixos, inferiores a 40%, por uma série de motivos, como a falta de progressos visíveis no Iraque, o escândalos das escutas das comunicações de suspeitos de terrorismo sem autorização judicial, e as baixas no conflito iraquiano, onde já morreram cerca de 2.200 soldados americanos.
A estratégia elaborada pela Casa Branca parece começar a dar resultados, já que as últimas pesquisas de opinião indicam que Bush tem recuperado parte do terreno perdido.
Um dos participantes da reunião de hoje, o chefe do Pentágono na administração de Ronald Reagan, Frank Carlucci, disse que grande parte dos participantes do encontro pediu a Bush que mantenha a política de informação.
"Muita gente pediu ao presidente que continue com esse tipo de discursos que tem feito ultimamente para explicar sua política, reconhecendo que erros são e serão cometidos, e que o caminho a seguir é difícil, mas que conseguiremos triunfar", declarou Carlucci em entrevista à rede de televisão MSNBC.
O ex-secretário de Defesa durante o mandado de Richard Nixon, Melvin Laird, também apoiou o gesto de Bush e declarou à imprensa, quando deixava a Casa Branca, que ouviu hoje algumas coisas das quais não gostou e outras que sim.
Já Lawrence Eagleburger, secretário de Estado durante a Presidência de George H. W. Bush, pai do atual líder americano, afirmou que "houve algumas críticas", centradas basicamente na falta de transparência até agora mantida pela Casa Branca.
Bush os reuniu no salão Roosevelt da Casa Branca para "ouvir suas preocupações e suas sugestões sobre o caminho a seguir" na busca de uma vitória completa no Iraque, segundo afirmou o presidente em uma breve declaração à imprensa ao final do encontro.
É a primeira vez que o presidente recorre a antigos responsáveis de administrações democratas, muitos deles muito críticos em relação a sua política antiterrorista, para ouvir seus pontos de vista.
Bush reconheceu que "nem todo o mundo nessa mesa estava de acordo com minha decisão de ir ao Iraque e entendo isso perfeitamente".
"(Agora) compreendem que temos que conseguir a vitória (...) e levarei seus conselhos muito em conta", acrescentou.
Rodeado ainda pelo vice-presidente, Dick Cheney; pela secretária de Estado, Condoleezza Rice; e pelo chefe do Pentágono, Donald Rumsfeld, o presidente se mostrou mais uma vez otimista quanto aos progressos realizados até agora e decidido a manter sua política nesse âmbito.
"Temos uma estratégia para a vitória de via dupla. Por um lado, trabalharemos por um processo político que diga aos iraquianos: o futuro lhes pertence. E por outro, continuaremos trabalhando na situação de segurança", acrescentou.
A chave para o êxito dessa estratégia está em fazer com que os iraquianos possam combater o inimigo com suas forças de segurança, e segundo o presidente têm afirmado nos últimos dias, avanços importantes têm ocorrido.
Bush enviou, nesta quarta-feira, essa mesma mensagem - após revisar sua estratégia na guerra contra o terrorismo -, ao chefe do Pentágono e a outros comandantes militares; e na terça-feira, a outros membros de seu gabinete e de um grupo de promotores federais.
Suas contínuas aparições públicas e reuniões dedicadas a discutir a questão do terrorismo provam seu empenho a seguir em frente com a ofensiva verbal iniciada no final de ano para recuperar apoios e, sobretudo, para reconquistar a confiança dos cidadãos.
A popularidade de Bush tinha caído nos últimos meses a seus níveis mais baixos, inferiores a 40%, por uma série de motivos, como a falta de progressos visíveis no Iraque, o escândalos das escutas das comunicações de suspeitos de terrorismo sem autorização judicial, e as baixas no conflito iraquiano, onde já morreram cerca de 2.200 soldados americanos.
A estratégia elaborada pela Casa Branca parece começar a dar resultados, já que as últimas pesquisas de opinião indicam que Bush tem recuperado parte do terreno perdido.
Um dos participantes da reunião de hoje, o chefe do Pentágono na administração de Ronald Reagan, Frank Carlucci, disse que grande parte dos participantes do encontro pediu a Bush que mantenha a política de informação.
"Muita gente pediu ao presidente que continue com esse tipo de discursos que tem feito ultimamente para explicar sua política, reconhecendo que erros são e serão cometidos, e que o caminho a seguir é difícil, mas que conseguiremos triunfar", declarou Carlucci em entrevista à rede de televisão MSNBC.
O ex-secretário de Defesa durante o mandado de Richard Nixon, Melvin Laird, também apoiou o gesto de Bush e declarou à imprensa, quando deixava a Casa Branca, que ouviu hoje algumas coisas das quais não gostou e outras que sim.
Já Lawrence Eagleburger, secretário de Estado durante a Presidência de George H. W. Bush, pai do atual líder americano, afirmou que "houve algumas críticas", centradas basicamente na falta de transparência até agora mantida pela Casa Branca.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/327160/visualizar/
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