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Achados mais dois cadáveres perto de quartel marfinense atacado
Mais dois cadáveres foram achados nos arredores da base militar da Costa do Marfim que foi atacada na segunda-feira, o que eleva as vítimas mortais do ataque a 15, informaram hoje fontes oficiais.
Os corpos, aparentemente de civis, foram encontrados ontem à noite nos arredores da base militar de Akuedo, no leste de Abidjan, o principal centro econômico do país, que foi alvo de um ataque durante várias horas por razões ainda não esclarecidas.
Fontes militares afirmam que o ataque foi protagonizado por soldados insatisfeitos com os atrasos em seus salários, mas o Exército assegura que se tratou de uma ação de pessoas que vieram "do exterior", mas sem dar detalhes ao respeito.
Com os novos cadáveres, o número de mortos, segundo fontes militares, chega a 15 (três soldados e 12 agressores que estavam vestidos à paisana).
Fontes oficiais informaram também que ontem à noite foram detidos cinco soldados em suposta cumplicidade com as forças agressoras. Já estão presas 32 pessoas que fizeram parte do grupo que invadiu a base militar de Akuedo.
A ação foi o primeiro incidente sério que aconteceu desde que o primeiro-ministro, Charles Konan Banny, anunciou em dezembro a formação de um Governo de unidade nacional que fixou como principal tarefa a organização de eleições presidenciais.
O Governo de unidade nacional inclui representantes das Forças Novas, um agrupamento de antigos grupos rebeldes transformados em partido político e que ainda mantém sob seu controle a metade norte do país.
Ao comentar o ataque de segunda-feira, o chefe de Estado-Maior das Forças Novas, Soumaila Bakyoko, acusou o presidente marfinense, Laurent Gbagbo, de haver organizado o ataque para pôr em risco o processo de paz neste país.
A Costa do Marfim, o maior produtor mundial de cacau e há até pouco tempo um dos países africanos mais desenvolvidos e politicamente estáveis, atravessa uma severa crise político-militar que explodiu em 2002.
Em 19 de setembro daquele ano, 800 militares se rebelaram para exigir a renúncia de Gbagbo, entre outras demandas, e o conflito bélico que se desatou fez com que o país se dividisse em dois: o norte ocupado pelas Forças Novas e o sul controlado pelas forças leais ao chefe de Estado.
Apesar da assinatura de vários acordos de cessar-fogo rumo à paz, a situação segue instável e em novembro passado foram retomadas as hostilidades.
Os corpos, aparentemente de civis, foram encontrados ontem à noite nos arredores da base militar de Akuedo, no leste de Abidjan, o principal centro econômico do país, que foi alvo de um ataque durante várias horas por razões ainda não esclarecidas.
Fontes militares afirmam que o ataque foi protagonizado por soldados insatisfeitos com os atrasos em seus salários, mas o Exército assegura que se tratou de uma ação de pessoas que vieram "do exterior", mas sem dar detalhes ao respeito.
Com os novos cadáveres, o número de mortos, segundo fontes militares, chega a 15 (três soldados e 12 agressores que estavam vestidos à paisana).
Fontes oficiais informaram também que ontem à noite foram detidos cinco soldados em suposta cumplicidade com as forças agressoras. Já estão presas 32 pessoas que fizeram parte do grupo que invadiu a base militar de Akuedo.
A ação foi o primeiro incidente sério que aconteceu desde que o primeiro-ministro, Charles Konan Banny, anunciou em dezembro a formação de um Governo de unidade nacional que fixou como principal tarefa a organização de eleições presidenciais.
O Governo de unidade nacional inclui representantes das Forças Novas, um agrupamento de antigos grupos rebeldes transformados em partido político e que ainda mantém sob seu controle a metade norte do país.
Ao comentar o ataque de segunda-feira, o chefe de Estado-Maior das Forças Novas, Soumaila Bakyoko, acusou o presidente marfinense, Laurent Gbagbo, de haver organizado o ataque para pôr em risco o processo de paz neste país.
A Costa do Marfim, o maior produtor mundial de cacau e há até pouco tempo um dos países africanos mais desenvolvidos e politicamente estáveis, atravessa uma severa crise político-militar que explodiu em 2002.
Em 19 de setembro daquele ano, 800 militares se rebelaram para exigir a renúncia de Gbagbo, entre outras demandas, e o conflito bélico que se desatou fez com que o país se dividisse em dois: o norte ocupado pelas Forças Novas e o sul controlado pelas forças leais ao chefe de Estado.
Apesar da assinatura de vários acordos de cessar-fogo rumo à paz, a situação segue instável e em novembro passado foram retomadas as hostilidades.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/327357/visualizar/
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