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Boi em pé: Aumento do ICMS poderá reduzir vendas em 60%
O aumento de 3% para 7% na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a saída de boi em pé de Mato Grosso para outros estados deverá provocar uma redução de aproximadamente 60% nas vendas do gado mato-grossense. A estimativa é do diretor tesoureiro da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Eduardo Alves Ferreira Neto, que representa a federação junto ao Fórum Nacional de Pecuária de Corte.
No período de junho a novembro de 2004, quando a alíquota do ICMS era de 12,5%, a venda de gado de Mato Grosso para outros estados foi de 108,84 mil cabeças. No mesmo período de 2005, quando o ICMS foi reduzido para 3%, as vendas subiram para 231,99 mil cabeças, um aumento de 122 mil cabeças de gado comparando os períodos.
Com a previsão de redução das vendas de boi em pé, por força da medida adotada pelo governo do Estado, os pecuaristas voltarão a conviver com os o problema da queda de preço e de represamento do rebanho, vividos pelos criadores até junho do ano passado, já que as plantas frigoríficas no Estado são insuficientes para atender à demanda.
No ano passado, a escala de abate chegou a 60 dias de espera, ou seja, o pecuarista demorava 60 dias para conseguir abater seu gado em determinada planta.
Na opinião de Alves, o problema poderá se agravar com o aumento do rebanho mato-grossense, que segundo previsões poderá contabilizar 28 milhões de cabeças em 2005.
No período de junho a novembro de 2004, quando a alíquota do ICMS era de 12,5%, a venda de gado de Mato Grosso para outros estados foi de 108,84 mil cabeças. No mesmo período de 2005, quando o ICMS foi reduzido para 3%, as vendas subiram para 231,99 mil cabeças, um aumento de 122 mil cabeças de gado comparando os períodos.
Com a previsão de redução das vendas de boi em pé, por força da medida adotada pelo governo do Estado, os pecuaristas voltarão a conviver com os o problema da queda de preço e de represamento do rebanho, vividos pelos criadores até junho do ano passado, já que as plantas frigoríficas no Estado são insuficientes para atender à demanda.
No ano passado, a escala de abate chegou a 60 dias de espera, ou seja, o pecuarista demorava 60 dias para conseguir abater seu gado em determinada planta.
Na opinião de Alves, o problema poderá se agravar com o aumento do rebanho mato-grossense, que segundo previsões poderá contabilizar 28 milhões de cabeças em 2005.
Fonte:
Da assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/327432/visualizar/
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