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Internacional
Quarta - 04 de Janeiro de 2006 às 16:46

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RIO - Que tal passar alguns meses em um resort, ganhando, no mínimo, US$5,15 por hora? Ou desenvolver seu talento em redes de hotelaria e restaurantes, e ainda aprimorar uma língua estrangeira? Pois é, o carioca Ernesto Salgado deixou a esposa e um filho de seis anos, no Brasil, para se aventurar nos Estados Unidos. Hoje, já faz planos para voltar e participar de um novo programa de trabalho."Praticar, ficar fluente no inglês e, de quebra, aprender o espanhol já compensam toda a viagem" – conta Ernesto.

Esse tipo de proposta é uma das possibilidades que as agências de intercâmbio oferecem. A Experimento, por exemplo, promove o 'Temporary Work', que tem a duração de 4 a 15 meses e leva pessoas de 18 a 35 anos aos Estados Unidos para trabalhar em diversas áreas, como parques de diversão, estações de esqui, redes de fast food, hotéis, entre outros.

Para Ernesto, os brasileiros possuem um diferencial que faz com que se destaquem no exterior. ''Minha pró-atividade, vontade e orgulho de trabalhar me deixaram em evidência. Fez com que todos os supervisores quisessem a minha presença em seus restaurantes. Percebi que nós brasileiros nos relacionamos melhor que os americanos'' – comenta ele, que também conheceu gente da Espanha, Jamaica, Tailândia, Rússia, e pôde aprender um pouco da cultura de cada país.

O consultor da Experimento, Luis Coelho, aponta uma vantagem para programas como o 'Temporary Work'. ''Nessa proposta quem oferece a acomodação é o empregador. As empresas costumam oferecer desde o seu próprio alojamento até casas e hotéis, quando o número de participantes é maior. Contudo, o mais importante é a pessoa sair do Brasil com a certeza de que a aventura é boa, e feita com toda a assistência'', conclui.





Fonte: JB Online

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