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Quarta - 04 de Janeiro de 2006 às 13:12

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Os eleitores britânicos, interessados no trabalho diário do primeiro-ministro do Reino Unido, têm a partir de agora a possibilidade de entrar na página na Internet de Downing Street e acessar um vídeo intitulado "Um dia na vida de Tony Blair". Durante três minutos e 30 segundos, o vídeo mostra o primeiro-ministro britânico em atividades cotidianas inteiramente dedicadas à sua própria figura.

Dando um chute em uma bola em frente a colegiais, recebendo o presidente americano George W. Bush a trabalho ou simplesmente despachando em seu escritório, o videoclipe se encontra na primeira página do site oficial de Downing Street (www.pm.gob.uk).

O comentário que acompanha as imagens é assinado pelo próprio Blair. O chefe de Governo, cuja popularidade diminuiu consideravelmente nas últimas pesquisas e entre a imprensa britânica desde o início de seu terceiro mandato, se permite inclusive a algumas confidências.

Vestido com uma camisa branca e gravata vermelha, em seu escritório, Blair lança uma pequena indireta à União Européia e assegura que as longas horas passadas em Downing Street são desiguais em comparação a de outras administrações do mundo.

Enfrentado o novo líder do partido conservador, David Cameron, de 39 anos, Tony Blair, 52, pretende refazer sua imagem junto aos jovens e às mulheres - os eleitores que o chefe dos 'tories' pretende atingir. Nos minutos dedicados à reflexão sobre sua vida trabalhista, Blair encontra ainda com o presidente francês Jacques Chirac, com o líder russo Vladimir Putin, com a nova chanceler alemã Angela Merkel, responde às questões de deputados e jornalistas e presidente a reunião do G8.

Tudo isso é realizado - claro - com o sorriso nos lábios e o rosto completamente relaxado. Durante a filmagem, Blair aparece inclusive reunido de forma privada com seu Governo, um acontecimento que se registra pela primeira vez para o grande público.

Modestamente, o líder admite que não é infalível e explica que não há nada que prepare alguém para o trabalho de primeiro ministro: "É uma pressão, um desafio, um estresse diferente", diz reconhecendo em seguida que falhou em certas questões. "Algumas vezes é simplesmente necessário dizer que houve um equívoco", explica.





Fonte: Terra

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