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Uribe diz que membros das Farc são ladrões, bufões e gritalhões
O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, disse na terça-feira que os chefes da principal guerrilha de esquerda do país, as Farc, são ladrões, bufões, sequestradores e gritalhões, um dia depois de o grupo o acusar de falta de vontade política para negociar um acordo sobre reféns.
As declarações de Uribe são parte das constantes recriminações entre seu governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que impediram a negociação de um acordo humanitário para a libertação de 63 pessoas sequestradas pelos rebeldes em troca de guerrilheiros detidos.
"O caminho é seguir com a abnegação da nossa força pública e derrotar esses bandidos. Além de ladrões, são bufões, além de sequestradores, são gritalhões", disse o presidente a jornalistas em sua residência de férias perto de Medellín.
Na segunda-feira, as Farc afirmaram que com "Uribe não haverá intercâmbio humanitário" e o acusaram de ter jogado no abismo uma proposta da Espanha, França e Suíça para a criação de uma zona de 180 quilômetros quadrados onde se realizariam os encontros para negociar o acordo.
No entanto, a guerrilha afirmou depois que não conhecia a oferta dos países europeus, o que foi interpretado por analistas como uma ponta de esperança para um eventual acordo, já que o plano não estaria sendo descartado.
Em meados de dezembro, o governo Uribe aceitou a proposta européia, uma mudança radical na posição de não fazer concessões aos rebeldes nem de retirar as forças armadas de qualquer área do país.
A iniciativa contempla três faixas de segurança, a presença de 40 observadores internacionais e a proibição à permanência de soldados das forças armadas e combatentes da guerrilha entre sete dias antes e sete dias depois do encontro.
Apesar das críticas de ambos os lados, Carlos Lozano, membro do Partido Comunista Colombiano, disse que as Farc estão interessadas em se reunir este mês com diplomatas da Espanha, França e Suíça para conhecer a oferta.
O governo respondeu que está disposto a facilitar o encontro e buscar um acordo que permita a libertação dos reféns, alguns dos quais estão há oito anos em poder dos sequestradores.
As Farc mantêm em cativeiro 63 políticos e militares, entre eles a ex-candidata à presidência Ingrid Betancourt, três norte-americanos, um ex-ministro e um ex-governador.
Uribe tem alta popularidade e mais de 66 por cento das intenções de voto na Colômbia. Ele tentará a reeleição em maio.
A Colômbia sofre um conflito interno há mais de quatro décadas, com milhares de mortos todos os anos.
As declarações de Uribe são parte das constantes recriminações entre seu governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que impediram a negociação de um acordo humanitário para a libertação de 63 pessoas sequestradas pelos rebeldes em troca de guerrilheiros detidos.
"O caminho é seguir com a abnegação da nossa força pública e derrotar esses bandidos. Além de ladrões, são bufões, além de sequestradores, são gritalhões", disse o presidente a jornalistas em sua residência de férias perto de Medellín.
Na segunda-feira, as Farc afirmaram que com "Uribe não haverá intercâmbio humanitário" e o acusaram de ter jogado no abismo uma proposta da Espanha, França e Suíça para a criação de uma zona de 180 quilômetros quadrados onde se realizariam os encontros para negociar o acordo.
No entanto, a guerrilha afirmou depois que não conhecia a oferta dos países europeus, o que foi interpretado por analistas como uma ponta de esperança para um eventual acordo, já que o plano não estaria sendo descartado.
Em meados de dezembro, o governo Uribe aceitou a proposta européia, uma mudança radical na posição de não fazer concessões aos rebeldes nem de retirar as forças armadas de qualquer área do país.
A iniciativa contempla três faixas de segurança, a presença de 40 observadores internacionais e a proibição à permanência de soldados das forças armadas e combatentes da guerrilha entre sete dias antes e sete dias depois do encontro.
Apesar das críticas de ambos os lados, Carlos Lozano, membro do Partido Comunista Colombiano, disse que as Farc estão interessadas em se reunir este mês com diplomatas da Espanha, França e Suíça para conhecer a oferta.
O governo respondeu que está disposto a facilitar o encontro e buscar um acordo que permita a libertação dos reféns, alguns dos quais estão há oito anos em poder dos sequestradores.
As Farc mantêm em cativeiro 63 políticos e militares, entre eles a ex-candidata à presidência Ingrid Betancourt, três norte-americanos, um ex-ministro e um ex-governador.
Uribe tem alta popularidade e mais de 66 por cento das intenções de voto na Colômbia. Ele tentará a reeleição em maio.
A Colômbia sofre um conflito interno há mais de quatro décadas, com milhares de mortos todos os anos.
Fonte:
terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/327698/visualizar/
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