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Internacional
Segunda - 02 de Janeiro de 2006 às 09:10

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O presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, afirmou hoje que o Governo se esforça para obter a libertação dos cinco italianos seqüestrados no domingo no Iêmen, que estão em bom estado de saúde, segundo informações procedentes da região. "Desejamos de todo coração que sejam libertados em breve", afirmou Ciampi durante uma visita ao Museu de Arte Contemporânea de Nápoles. "O Governo e os diplomatas se esforçam para que sejam postos em liberdade o mais rápido possível e voltem com suas famílias." Os cinco italianos, três mulheres e dois homens, foram seqüestrados ontem por um clã tribal na cidade de Sirwa, na província de Marib, 170 quilômetros ao nordeste da capital Sanaa, quando visitavam sítios arqueológicos.

Os seqüestradores teriam solicitado a libertação de vários membros de seu clã da prisão em troca da soltura dos reféns italianos.

Segundo fontes diplomáticas citadas por meios de comunicação locais, a embaixada italiana em Sanaa está em constante contato com as autoridades iemenitas.

Os cinco italianos estão em bom estado de saúde, em boas condições e são tratados com dignidade, informou o embaixador da Itália em Sanaa, Mario Boffo.

Informações também procedentes do Iêmen assinalam que uma delegação, composta por enviados do Governo de Sanaa e chefes tribais, dirigiu-se à província de Marib.

As notícias dos meios de comunicação italianos afirmam que os seqüestradores teriam oferecido às mulheres a possibilidade de serem soltas, mas elas teriam recusado a oferta para ficar com os dois homens. A informação não foi confirmada oficialmente. Os seqüestrados são: Piergiorgio Gamba, cirurgião de 51 anos; sua mulher Maura Tonetto, ambos residentes em Pádua; Camilla Romigni; Enzo Bottillo; e Patrizia Rossi.





Fonte: Terra

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