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Conselho suspende eleições no Haiti
Porto Príncipe - O Conselho Eleitoral Provisório (CEP) do Haiti suspendeu hoje as eleições presidenciais do próximo dia 8 de janeiro e se declarou incapaz de fixar uma nova data para sua realização. "Não há uma data realista para o pleito", declarou o conselheiro do CEP Patrick Fequiére, que participou de uma reunião com todos os partidos políticos haitianos, onde foi decidida, pela quarta vez neste ano, a suspensão das eleições.
Fequiére disse que, por enquanto, o CEP não pode determinar uma data devido aos diversos obstáculos de ordem logística ainda sem resolução. Os principais problemas estão ligados à localização dos centros de votação e à falta de títulos eleitorais, assim como o baixo índice de cidadãos com direito a voto que estão de posse dos documentos disponíveis.
De um total de 3,5 milhões de eleitores, em 8 de janeiro poderiam votar pouco mais de meio milhão, que são os que disporiam, até essa data, do cartão eleitoral. Osner Ferry, diretor do Conselho Nacional dos Partidos Políticos, e que também participou da reunião das legendas, pediu a dissolução do CEP.
"No interesse do povo haitiano, é preciso dissolver o CEP", declarou Fevry à EFE. O dirigente qualificou os membros desta instituição como "incompetentes" e "sem credibilidade". Além disso, pediu a "nacionalização do processo eleitoral" com a exclusão da ONU e da Organização dos Estados Americanos (OEA) nas tarefas de preparação do pleito.
País mais pobre das Américas, o Haiti é governando desde março de 2004 por um Executivo provisório integrado pelo presidente Boniface Alexandre e pelo primeiro-ministro Gérard Latortue, que chegaram ao poder dias depois da saída do presidente Jean-Bertrand Aristide, após uma série de revoltas, partindo rumo ao exílio.
Fequiére disse que, por enquanto, o CEP não pode determinar uma data devido aos diversos obstáculos de ordem logística ainda sem resolução. Os principais problemas estão ligados à localização dos centros de votação e à falta de títulos eleitorais, assim como o baixo índice de cidadãos com direito a voto que estão de posse dos documentos disponíveis.
De um total de 3,5 milhões de eleitores, em 8 de janeiro poderiam votar pouco mais de meio milhão, que são os que disporiam, até essa data, do cartão eleitoral. Osner Ferry, diretor do Conselho Nacional dos Partidos Políticos, e que também participou da reunião das legendas, pediu a dissolução do CEP.
"No interesse do povo haitiano, é preciso dissolver o CEP", declarou Fevry à EFE. O dirigente qualificou os membros desta instituição como "incompetentes" e "sem credibilidade". Além disso, pediu a "nacionalização do processo eleitoral" com a exclusão da ONU e da Organização dos Estados Americanos (OEA) nas tarefas de preparação do pleito.
País mais pobre das Américas, o Haiti é governando desde março de 2004 por um Executivo provisório integrado pelo presidente Boniface Alexandre e pelo primeiro-ministro Gérard Latortue, que chegaram ao poder dias depois da saída do presidente Jean-Bertrand Aristide, após uma série de revoltas, partindo rumo ao exílio.
Fonte:
agencia estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/328082/visualizar/
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