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Morales vai à Espanha discutir imigração boliviana
Havana - O presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, afirmou ontem, em Havana, durante ato público que participou juntamente com o presidente Fidel Castro, que viajará à Espanha sem a disposição de pedir reparação por "danos de 500 anos", mas com a intenção de que o governo de José Luis Rodríguez Zapatero entenda a situação econômica da Bolívia. Uma dos principais temas que tratará com Zapatero será a situação dos bolivianos que vivem na Espanha.
Morales viajará à Espanha no próximo dia 3 de janeiro, na segunda escala de sua primeira viagem internacional após as eleições do último dia 18. "Esse marco será uma mensagem de como todos os países latino-americanos, europeus ou de outros continentes podem buscar soluções na democracia, mediante o diálogo", declarou referindo-se às Escalas que fará também na França, Bélgica, África do Sul, China e Brasil.
Sobre a situação das empresas de petróleo que fizeram investimentos na Bolívia, entre elas a Petrobras e a hispano-argentina Repsol YPF, Morales disse que seu governo respeitará os contratos assinados com as corporações "que queiram subordinar-se às leis bolivianas".
"O povo boliviano decidiu exercer o direito de recuperar seus recursos naturais, especialmente os hidrocarbonetos e o gás. Sabemos que necessitamos de sócios e não de patrões, não de donos", Afirmou. Morales ressaltou que "os investidores têm o direito de recuperar seu investimento e de ganhar, mas sob critérios de equilíbrio".
O presidente boliviano eleito, que assumirá no próximo dia 22 de janeiro, discutirá com Zapatero a imigração de bolivianos à Espanha, motivada pela situação de pobreza no país de origem. Morales afirmou que "se o governo espanhol não quer essa invasão dos pobres da Bolívia, tem que começar a mudar essa história".
Morales deu por superado o incidente provocado por um humorista da cadeia espanhola Cope, que telefonou para ele dizendo que era Rodríguez Zapatero. "Tenho medo de atender ligações telefônicas e que se apresente outro falso Zapatero", brincou Morales.
Morales viajará à Espanha no próximo dia 3 de janeiro, na segunda escala de sua primeira viagem internacional após as eleições do último dia 18. "Esse marco será uma mensagem de como todos os países latino-americanos, europeus ou de outros continentes podem buscar soluções na democracia, mediante o diálogo", declarou referindo-se às Escalas que fará também na França, Bélgica, África do Sul, China e Brasil.
Sobre a situação das empresas de petróleo que fizeram investimentos na Bolívia, entre elas a Petrobras e a hispano-argentina Repsol YPF, Morales disse que seu governo respeitará os contratos assinados com as corporações "que queiram subordinar-se às leis bolivianas".
"O povo boliviano decidiu exercer o direito de recuperar seus recursos naturais, especialmente os hidrocarbonetos e o gás. Sabemos que necessitamos de sócios e não de patrões, não de donos", Afirmou. Morales ressaltou que "os investidores têm o direito de recuperar seu investimento e de ganhar, mas sob critérios de equilíbrio".
O presidente boliviano eleito, que assumirá no próximo dia 22 de janeiro, discutirá com Zapatero a imigração de bolivianos à Espanha, motivada pela situação de pobreza no país de origem. Morales afirmou que "se o governo espanhol não quer essa invasão dos pobres da Bolívia, tem que começar a mudar essa história".
Morales deu por superado o incidente provocado por um humorista da cadeia espanhola Cope, que telefonou para ele dizendo que era Rodríguez Zapatero. "Tenho medo de atender ligações telefônicas e que se apresente outro falso Zapatero", brincou Morales.
Fonte:
agencia estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/328096/visualizar/
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