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Volvo Ocean Race: segurança é aumentada por causa de icebergs
A organização da Volvo Ocean Race, a 48 horas da saída da segunda etapa da prova entre Cidade do Cabo e Melbourne, estabeleceu medidas extremas de segurança para os sete barcos da competição por causa da presença de icebergs no trajeto de 6.100 milhas náuticas (11.300 km).
Às duras condições climatológicas que são esperadas, como frio extremo e muitos ventos, acrescenta-se o perigo dos icebergs e das baleias. Por isso, além das duas metas volantes pontuáveis, situadas nas ilhas Kerguelen, foram acrescentados dois pontos de passagem de segurança não pontuáveis na metade do trajeto e nas ilhas Eclipse, ao sudoeste da Austrália. Com isso se evitará uma descida mais arriscada rumo ao Sul, zona infestada de icebergs, mantendo as embarcações mais ao Norte, ao longo de duas linhas imaginárias.
Os relatórios da região demonstram um aumento da concentração de gelo no litoral da Antártica. Um dado da divisão antártica australiana relata um iceberg gigante de 24 quilômetros de comprimento por 14 de largura entre a África do Sul e a Austrália, além de numerosos fragmentos dispersos.
Por este motivo os organizadores da prova, em acordo com as equipes, acrescentaram duas portas (pontos de passagem) que forçarão os navios rumo ao Norte distanciando-os da zona perigosa.
A primeira porta estará nas ilhas Crozet, a 2.480 milhas (4.600 km) da Cidade do Cabo e a 45 graus de Latitude Sul. Será uma linha de 400 milhas (720 km) de comprimento e que os navios deverão atravessar em um certo ponto.
A segunda estará perto das ilhas de Kergulen, a 3.050 milhas da saída (5.651 km) e a 50 graus de Latitude Sul, com 500 milhas (925 km) de comprimento. Os navios terão que navegar ao Norte dela e atravessar em um determinado ponto em sua longitude.
O maior perigo para os navios são os pedaços pequenos de gelo, já que são virtualmente invisíveis ao radar e freqüentemente ao olho humano. Estes pedaços são os que mais danos podem causar a embarcações rápidas como os VO70.
O neozelandês Mike Sanderson, capitão do "ABN Amro I", líder da prova, assinalou que é a zona com mais vento, umidade e condições mais selvagens de navegação de todo o mundo. Os icebergs, tanto gigantes como pequenos, as baleias e os navios pesqueiros russos acrescentam ainda mais dificuldade à navegação e isto faz com que "todos estejam sob tensão".
O britânico Neal McDonald, do sueco "Ericsson", diz que é preciso ser realista. "Estes navios são mais rápidos, mais táticos, mais complicados de conduzir e mais ligeiros que os que competiram até hoje. Precisamos entrar na região Sul com um alto grau de precaução." O capitão do espanhol "Movistar", Bouwe Bekking, indicou que a relação dos navegantes com o Oceano Antártico é de amor-ódio. "É uma navegação realmente fantástica e não há nenhum lugar no mundo igual, mas ao mesmo tempo é extremamente frio e perigoso. Isto exige a máxima responsabilidade da pessoa encarregada do barco e os tripulantes quando se navega a 30 nós (55 km/h) durante a noite entre os icebergs".
Às duras condições climatológicas que são esperadas, como frio extremo e muitos ventos, acrescenta-se o perigo dos icebergs e das baleias. Por isso, além das duas metas volantes pontuáveis, situadas nas ilhas Kerguelen, foram acrescentados dois pontos de passagem de segurança não pontuáveis na metade do trajeto e nas ilhas Eclipse, ao sudoeste da Austrália. Com isso se evitará uma descida mais arriscada rumo ao Sul, zona infestada de icebergs, mantendo as embarcações mais ao Norte, ao longo de duas linhas imaginárias.
Os relatórios da região demonstram um aumento da concentração de gelo no litoral da Antártica. Um dado da divisão antártica australiana relata um iceberg gigante de 24 quilômetros de comprimento por 14 de largura entre a África do Sul e a Austrália, além de numerosos fragmentos dispersos.
Por este motivo os organizadores da prova, em acordo com as equipes, acrescentaram duas portas (pontos de passagem) que forçarão os navios rumo ao Norte distanciando-os da zona perigosa.
A primeira porta estará nas ilhas Crozet, a 2.480 milhas (4.600 km) da Cidade do Cabo e a 45 graus de Latitude Sul. Será uma linha de 400 milhas (720 km) de comprimento e que os navios deverão atravessar em um certo ponto.
A segunda estará perto das ilhas de Kergulen, a 3.050 milhas da saída (5.651 km) e a 50 graus de Latitude Sul, com 500 milhas (925 km) de comprimento. Os navios terão que navegar ao Norte dela e atravessar em um determinado ponto em sua longitude.
O maior perigo para os navios são os pedaços pequenos de gelo, já que são virtualmente invisíveis ao radar e freqüentemente ao olho humano. Estes pedaços são os que mais danos podem causar a embarcações rápidas como os VO70.
O neozelandês Mike Sanderson, capitão do "ABN Amro I", líder da prova, assinalou que é a zona com mais vento, umidade e condições mais selvagens de navegação de todo o mundo. Os icebergs, tanto gigantes como pequenos, as baleias e os navios pesqueiros russos acrescentam ainda mais dificuldade à navegação e isto faz com que "todos estejam sob tensão".
O britânico Neal McDonald, do sueco "Ericsson", diz que é preciso ser realista. "Estes navios são mais rápidos, mais táticos, mais complicados de conduzir e mais ligeiros que os que competiram até hoje. Precisamos entrar na região Sul com um alto grau de precaução." O capitão do espanhol "Movistar", Bouwe Bekking, indicou que a relação dos navegantes com o Oceano Antártico é de amor-ódio. "É uma navegação realmente fantástica e não há nenhum lugar no mundo igual, mas ao mesmo tempo é extremamente frio e perigoso. Isto exige a máxima responsabilidade da pessoa encarregada do barco e os tripulantes quando se navega a 30 nós (55 km/h) durante a noite entre os icebergs".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/328128/visualizar/
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