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Tecnologia
Sábado - 31 de Dezembro de 2005 às 08:30

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Este foi o ano em que o telefone celular passou a ocupar espaço em outras áreas. Os fabricantes competem furiosamente no lançamento de modelos cada vez menores e, simultaneamente, mais cheios de funções. Assim, o aparelho móvel foi ficando mais e mais inteligente, indo muito além do simples telefone e das mensagens de texto: tira partido de tecnologias avançadas e hoje faz e compartilha fotos, roda MP3, recebe vídeos, FM, programação de TV e mais.

Empresa mostra celular que grava programas de TV

Cresce uso de celular e cai nº de linhas fixas no Brasil As mensagens de texto (SMS) ainda são o número um dos serviços móveis: em toda a Europa, e na maior parte da Ásia, o número de assinantes que usam SMS pelo menos uma vez na semana é de 80%, enquanto que a média global é de 72%. Mas as novidades não param. Fabricantes acreditam que redes móveis de TV estejam prontas e operando já em meados de 2006, permitindo que as pessoas assistam a transmissões ao vivo de canais de televisão em seus celulares. O sistema da Nokia, por exemplo - chamado Digital Video Broadcast-Handheld (DVB-H)- está sendo testado em cerca de 40 projetos-piloto no mundo.

A Coréia já tem transmissões de TV para celulares por meio de uma tecnologia desenvolvida no país, a Digital Media Broadcast (DMB), oferecida por aparelhos da Samsung. Mas essa proliferação de funções tem também um outro lado. Um estudo da SmartTrustMobile divulgado no início de novembro mostra que os usuários correm atrás das novidades, mas se preocupam com a estrutura complexa de preços e o baixo nível de usabilidade.

Enquanto SMS é muito usado, outros recursos, como mensagens multimídia, por exemplo, quase não são utilizados. E isso se deve à dificuldade de entender os sistemas de tarifas e à falta de infra-estrutura para operar os serviços oferecidos. O estudo ouviu 6,8 mil usuários no Brasil, Reino Unido, Suécia, Alemanha, Holanda, França, Rússia, Estados Unidos, Índia, China, Hong Kong, Japão, Coréia, Austrália e Nova Zelândia.

No ano em que a China se firmou como o grande mercado potencial para os fabricantes, o Brasil viu o número de casas que têm exclusivamente telefone celular crescer 51,4% enquanto o número de linhas fixas baixou 49,6%.




Fonte: Terra

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