Repórter News - reporternews.com.br
Dobra número de presos em greve em Guantánamo
O número de presos em greve de fome no campo da Baía de Guantánamo mais do que dobrou na última semana, disseram as autoridades americanas nesta quinta-feira.
Há notícia de que 46 detentos aderiram ao movimento no dia 25 de dezembro, que passa a incluir 84 presos.
As autoridades militares americanas classificam como greve de fome a rejeição de nove refeições consecutivas.
Grupos de defesa dos direitos humanos contestaram no passado dados sobre detidos que estão recusando comida e buscaram saber se eles estão sendo alimentados à força.
Cerca de 500 prisioneiros ainda estão em Guantánamo. Vários deles foram capturados no Afeganistão, e alguns estão no campo há quase quatro anos sem acusação formal.
"O número de prisioneiros envolvidos no atual jejum, iniciado no dia 8 de agosto de 2005, costuma flutuar", disse um porta-voz de Guantánamo, Jeremy Martin.
Segundo ele, "no aniversário (dos ataques) de 11 de setembro, o número de grevistas atingiu 131".
O número de participantes do movimento diminuiu nas semanas seguintes até 25 de dezembro, quando voltou a subir, afirmou Martin.
O correspondente da BBC em Washington, Adam Brookes, disse que os militares americanos não dão nenhum detalhe sobre o estado de saúde dos grevistas.
Em nota oficial, o Exército disse que está fornecendo nutrição apropriada por sondas via nasal, um procedimento considerado alimentação à força, afirma Brookes.
Advogados de alguns dos detidos disseram que o objetivo da greve de fome é protestar contra a contínua prisão sem julgamento e contra as condições em que seus clientes são mantidos.
Ativistas pelos direitos humanos manifestam crescente preocupação com o tratamento de prisioneiros em Guantánamo.
Representantes da Organização das Nações Unidas - que tentam visitar o campo desde sua abertura, em janeiro de 2002 - rejeitaram formalmente um convite dos Estados Unidos em novembro por causa do grande número de restrições impostas.
O governo de George W. Bush negou alegações de abusos em Guantánamo, insistindo que não há tortura de prisioneiros.
As autoridades militares americanas classificam como greve de fome a rejeição de nove refeições consecutivas.
Grupos de defesa dos direitos humanos contestaram no passado dados sobre detidos que estão recusando comida e buscaram saber se eles estão sendo alimentados à força.
Cerca de 500 prisioneiros ainda estão em Guantánamo. Vários deles foram capturados no Afeganistão, e alguns estão no campo há quase quatro anos sem acusação formal.
"O número de prisioneiros envolvidos no atual jejum, iniciado no dia 8 de agosto de 2005, costuma flutuar", disse um porta-voz de Guantánamo, Jeremy Martin.
Segundo ele, "no aniversário (dos ataques) de 11 de setembro, o número de grevistas atingiu 131".
O número de participantes do movimento diminuiu nas semanas seguintes até 25 de dezembro, quando voltou a subir, afirmou Martin.
O correspondente da BBC em Washington, Adam Brookes, disse que os militares americanos não dão nenhum detalhe sobre o estado de saúde dos grevistas.
Em nota oficial, o Exército disse que está fornecendo nutrição apropriada por sondas via nasal, um procedimento considerado alimentação à força, afirma Brookes.
Advogados de alguns dos detidos disseram que o objetivo da greve de fome é protestar contra a contínua prisão sem julgamento e contra as condições em que seus clientes são mantidos.
Ativistas pelos direitos humanos manifestam crescente preocupação com o tratamento de prisioneiros em Guantánamo.
Representantes da Organização das Nações Unidas - que tentam visitar o campo desde sua abertura, em janeiro de 2002 - rejeitaram formalmente um convite dos Estados Unidos em novembro por causa do grande número de restrições impostas.
O governo de George W. Bush negou alegações de abusos em Guantánamo, insistindo que não há tortura de prisioneiros.
Fonte:
bbc Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/328210/visualizar/
Comentários