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Repressão a refugiados mata dez no Cairo
Cerca de dez imigrantes sudaneses, incluindo crianças, morreram quando a polícia egípcia reprimiu uma manifestação de refugiados no centro da capital do país, Cairo, nesta sexta-feira.
As tropas de choque dispararam canhões de água nos manifestantes que se recusavam a deixar o campo, armado desde 29 de setembro nas proximidades dos escritórios da Organização das Nações Unidas (ONU).
Um corre-corre teria acontecido quando a polícia tentou forçar centenas de refugiados a embarcar nos ônibus que os tirariam de lá.
Os sudaneses exigiam que a agência de refugiados da ONU os transfira para um país que possa oferecer condições melhores.
Mulheres e crianças
A agência diz não ter condições de garantir que as exigências vão ser atendidas.
Milhares de policiais armados com bastões e escudos invadiram o parque onde os cerca de três mil refugiados estavam acampados, por volta das 05h00 (horário local, 01h00 de Brasília).
"Aconteceu um corre-corre que deixou 30 dos manifestantes feridos, a maioria deles idosos e crianças, e eles foram levados imediatamente para o hospital onde 10 deles morreram", disse uma nota do ministério do Interior.
O órgão do governo diz ainda que 23 policiais ficaram feridos e acusa os líderes dos manifestantes de terem começado a violência.
Testemunhas dizem que os refugiados, incluindo mulheres e crianças pequenas, foram empurrados em direção aos ônibus quando tentaram permanecer no campo.
Pobreza
"Eles querem nos matar", gritou um manifestante.
"Nossas exigências são legítimas, é nosso direito protestar aqui, o único que temos."
O protesto começou quando a agência da ONU parou de oferecer ajuda aos que não conseguiram obter status de refugiados.
Desde que o campo foi aberto, várias pessoas morreram e crianças nasceram. Muitas pessoas têm dormido a céu aberto.
A agência da ONU diz ter que priorizar ajuda para pessoas que sofram ameaças reais de perseguição e não poderia resolver problemas de discriminação e pobreza no Egito, país que apresenta uma alta taxa de desemprego.
A agência diz que a maioria dos manifestantes é formada por migrantes econômicos ao invés de pessoas fugindo de perseguição política e, portanto, não se qualificam como refugiados.
As tropas de choque dispararam canhões de água nos manifestantes que se recusavam a deixar o campo, armado desde 29 de setembro nas proximidades dos escritórios da Organização das Nações Unidas (ONU).
Um corre-corre teria acontecido quando a polícia tentou forçar centenas de refugiados a embarcar nos ônibus que os tirariam de lá.
Os sudaneses exigiam que a agência de refugiados da ONU os transfira para um país que possa oferecer condições melhores.
Mulheres e crianças
A agência diz não ter condições de garantir que as exigências vão ser atendidas.
Milhares de policiais armados com bastões e escudos invadiram o parque onde os cerca de três mil refugiados estavam acampados, por volta das 05h00 (horário local, 01h00 de Brasília).
"Aconteceu um corre-corre que deixou 30 dos manifestantes feridos, a maioria deles idosos e crianças, e eles foram levados imediatamente para o hospital onde 10 deles morreram", disse uma nota do ministério do Interior.
O órgão do governo diz ainda que 23 policiais ficaram feridos e acusa os líderes dos manifestantes de terem começado a violência.
Testemunhas dizem que os refugiados, incluindo mulheres e crianças pequenas, foram empurrados em direção aos ônibus quando tentaram permanecer no campo.
Pobreza
"Eles querem nos matar", gritou um manifestante.
"Nossas exigências são legítimas, é nosso direito protestar aqui, o único que temos."
O protesto começou quando a agência da ONU parou de oferecer ajuda aos que não conseguiram obter status de refugiados.
Desde que o campo foi aberto, várias pessoas morreram e crianças nasceram. Muitas pessoas têm dormido a céu aberto.
A agência da ONU diz ter que priorizar ajuda para pessoas que sofram ameaças reais de perseguição e não poderia resolver problemas de discriminação e pobreza no Egito, país que apresenta uma alta taxa de desemprego.
A agência diz que a maioria dos manifestantes é formada por migrantes econômicos ao invés de pessoas fugindo de perseguição política e, portanto, não se qualificam como refugiados.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/328222/visualizar/
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