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Agente do Pomeri consegue liberdade
A Justiça concedeu a liberdade ao agente orientador Adão Bassa Hermossa, o “Wolverine”. Ele ficou 12 dias preso numa das celas da Gerência Estadual da Polinter e é suspeito de ser o responsável pelos maus tratos, que incluem abuso sexual e a promoção de lutas entre adolescentes internos do Complexo do Pomeri. Os advogados de defesa argumentaram que o acusado não representa risco para sociedade porque é funcionário público, com residência fixa e bons antecedentes. Além disso, o inquérito que investiga as denúncias foi concluído.
Ele teve a prisão temporária decretada pela juíza da 6ª Vara Criminal de Cuiabá Suzana Guimarães Ribeiro Araújo, que expediu mandando de busca e apreensão nas celas do Pomeri, conforme foi solicitado pelo delegado Paulo Alberto Araújo.
Segundo o delegado, as investigações iniciaram após um adolescente de 14 anos, morador de Cáceres (cidade a 230 quilômetros e Cuiabá) ter relatado ao pai dele que, dentro da unidade, ocorreria um esquema de "rodízio" de abusos dos adolescentes maiores contra os menores.
Diante da situação, o pai procurou a psicóloga para fazer a denúncia assim como os agentes educadores e técnicos que atuam dentro da unidade. Os policiais descobriram que os suspeitos do abuso ficaram sabendo e estupraram o garoto delator.
Conforme os depoimentos dos menores, o agente educador é acusado de ser complacente com os abusos. Para o delegado, o mais grave é que dois menores relataram que ninguém fez nada para acabar com aquele estupro coletivo.
Na última quarta-feira, o delegado concluiu as investigações e solicitou a prisão preventiva de nove envolvidos no caso, indiciados por tortura e formação de quadrilha. Além de Adão, o delegado pediu a preventiva da diretora Maria Gizelda da Silva e do gerente de internação da ala masculina Urias Avelino Dantas, os dois afastados por 30 dias. (AR)
Ele teve a prisão temporária decretada pela juíza da 6ª Vara Criminal de Cuiabá Suzana Guimarães Ribeiro Araújo, que expediu mandando de busca e apreensão nas celas do Pomeri, conforme foi solicitado pelo delegado Paulo Alberto Araújo.
Segundo o delegado, as investigações iniciaram após um adolescente de 14 anos, morador de Cáceres (cidade a 230 quilômetros e Cuiabá) ter relatado ao pai dele que, dentro da unidade, ocorreria um esquema de "rodízio" de abusos dos adolescentes maiores contra os menores.
Diante da situação, o pai procurou a psicóloga para fazer a denúncia assim como os agentes educadores e técnicos que atuam dentro da unidade. Os policiais descobriram que os suspeitos do abuso ficaram sabendo e estupraram o garoto delator.
Conforme os depoimentos dos menores, o agente educador é acusado de ser complacente com os abusos. Para o delegado, o mais grave é que dois menores relataram que ninguém fez nada para acabar com aquele estupro coletivo.
Na última quarta-feira, o delegado concluiu as investigações e solicitou a prisão preventiva de nove envolvidos no caso, indiciados por tortura e formação de quadrilha. Além de Adão, o delegado pediu a preventiva da diretora Maria Gizelda da Silva e do gerente de internação da ala masculina Urias Avelino Dantas, os dois afastados por 30 dias. (AR)
Fonte:
DO GD
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/32831/visualizar/
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