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Jornal diz que tráfico no Rio tem rival à altura
O jornal econômico americano The Wall Street Journal traz nesta sexta-feira um perfil da delegada Marina Maggessi, chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes do Rio de Janeiro, no qual diz que com ela os chefes do narcotráfico encontraram uma rival à altura.
"Enquanto a cidade mais conhecida do Brasil continua sua guerra de décadas contra o narcotráfico, a polícia do Rio vem enfrentando tempos difíceis prendendo chefes da droga", diz o jornal, afirmando que o fato de os narcotraficantes operarem dentro das favelas super-povoadas faz com que as ações policiais comumente terminem com passantes feridos ou mortos. "Entretanto, Marina Maggessi está conseguindo melhores resultados com meios menos violentos", diz a reportagem. "Usando uma mistura de espionagem high-tech e táticas psicológicas, ela ajudou a polícia a prender ¿ ou ocasionalmente matar ¿ quase 80 chefes do tráfico nos últimos três anos".
Para o jornal, a prisão de traficantes conhecidos, como Fernandinho Beira-Mar, Pitbull, Morcegão e Elias Maluco, tornou Maggessi a policial mais renomada da cidade, onde os policiais "são geralmente vistos com suspeitas".
Maggessi, uma pequena mulher de 46 anos, é um raro caso de sucesso na guerra às drogas na América Latina. Enquanto as nações da Ásia e do Oriente Médio combatem o terrorismo dos extremistas islâmicos, os países da América Latina continuam sua luta contra o tráfico de narcóticos, combatendo poderosas gangues que são mais bem equipadas que a polícia", diz o jornal.
A criminalidade e a violência reduzem o crescimento econômico da região, desviam os recursos do governo, corrompem as instituições, da polícia aos tribunais, e já tiraram muitas vidas". Para a reportagem, o progresso na guerra às drogas é especialmente difícil de sentir em lugares como o Rio, onde os traficantes presos são rapidamente substituídos por seus subordinados.
Neste cenário, Maggessi dá aos cidadãos um sentimento ocasional, ainda que evasivo, de vitória, diz o jornal
"Enquanto a cidade mais conhecida do Brasil continua sua guerra de décadas contra o narcotráfico, a polícia do Rio vem enfrentando tempos difíceis prendendo chefes da droga", diz o jornal, afirmando que o fato de os narcotraficantes operarem dentro das favelas super-povoadas faz com que as ações policiais comumente terminem com passantes feridos ou mortos. "Entretanto, Marina Maggessi está conseguindo melhores resultados com meios menos violentos", diz a reportagem. "Usando uma mistura de espionagem high-tech e táticas psicológicas, ela ajudou a polícia a prender ¿ ou ocasionalmente matar ¿ quase 80 chefes do tráfico nos últimos três anos".
Para o jornal, a prisão de traficantes conhecidos, como Fernandinho Beira-Mar, Pitbull, Morcegão e Elias Maluco, tornou Maggessi a policial mais renomada da cidade, onde os policiais "são geralmente vistos com suspeitas".
Maggessi, uma pequena mulher de 46 anos, é um raro caso de sucesso na guerra às drogas na América Latina. Enquanto as nações da Ásia e do Oriente Médio combatem o terrorismo dos extremistas islâmicos, os países da América Latina continuam sua luta contra o tráfico de narcóticos, combatendo poderosas gangues que são mais bem equipadas que a polícia", diz o jornal.
A criminalidade e a violência reduzem o crescimento econômico da região, desviam os recursos do governo, corrompem as instituições, da polícia aos tribunais, e já tiraram muitas vidas". Para a reportagem, o progresso na guerra às drogas é especialmente difícil de sentir em lugares como o Rio, onde os traficantes presos são rapidamente substituídos por seus subordinados.
Neste cenário, Maggessi dá aos cidadãos um sentimento ocasional, ainda que evasivo, de vitória, diz o jornal
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/328312/visualizar/
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