ONU afirma que últimas eleições iraquianas foram limpas
"Os observadores estrangeiros escreveram em seus relatórios que essas eleições se realizaram segundo os padrões internacionais", disse o canadense Craig Jenness em entrevista coletiva junto a vários representantes da Comissão Eleitoral Independente (CEI), o organismo que supervisionou a votação.
Jennes respondia assim às exigências dos grupos sunitas e dos xiitas laicos - os grandes perdedores destas eleições - de repetir o pleito em razão das supostas manipulações.
"O número de queixas que devem ser investigadas de forma justa é muito baixo, ou seja, uma em cada 7 mil votos, motivo pelo qual na ONU consideramos que esse pleito não deve ser repetido", insistiu Jennes.
Em relação às queixas manifestadas por alguns candidatos que não conseguiram assumir o controle de uma das 275 cadeiras do Parlamento, Jenness considerou natural que não estejam satisfeitos com os resultados do pleito.
De acordo com Jennes, o importante é que "todas as camadas da sociedade iraquiana tenham uma voz forte na (próxima) Câmara". Por esse motivo, disse esperar que as eleições contribuam para a unidade do Iraque.
Por sua vez, Abdel Hussein al-Handaui, um dos responsáveis pela Comissão Eleitoral, ressaltou que este organismo supervisionou as eleições com "honestidade, transparência e profissionalismo".
Handaui destacou que chegou a essa conclusão "após haver examinado os relatórios preparados pelos observadores da ONU e da Comissão Eleitoral, e depois que se estudassem e revisassem minuciosamente as queixas e os votos das urnas suspeitas de haver sido manipuladas" No entanto, reconheceu que foram detectadas algumas irregularidades esporádicas, ainda que não se tenha observado uma fraude generalizada e sistemática. EFE fpa ta
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