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Bento XVI desaprova movimento católico espanhol
O papa Bento XVI chamou à ordem o Caminho neo-catecumenal, movimento da igreja católica fundado pelo espanhol Kiko Argüello, e pediu que abandone suas práticas "inovadoras".
O Papa considera que estas práticas, como celebrar missa no sábado, comungar à mesa e permitir a pregação por leigos não estão de acordo com as regras litúrgias da Igreja, e que este movimento deve cumpri-las se quiser ser plenamente reconhecido pelo Vaticano.
Vários meios de comunicação especializados publicaram nesta semana uma carta do cardeal nigeriano Francis Arinze, prefeito da Congregação para o Culto Divino, na qual detalha "as decisões do Santo Padre" para os responsáveis do Caminho Neo-catecumenal.
O Papa lembra que "o dia do Senhor é o domingo", e não o sábado, e que "pelo menos um domingo por mês" eles devem participar da missa de sua paróquia junto com os demais fiéis.
Além disso, ele proíbe que um leigo administre os sermões e homilias da missa, que só podem ser realizados por sacerdotes. Os fiéis podem apenas fazer comentários "breves".
O Vaticano estipulou que os neo-catecumenais têm dois anos para abandonar a prática de receber a comunhão sentados ao redor de uma mesa situada no centro da igreja, numa cena que recorda a da última ceia.
O Caminho Neo-catecumenal, criado no final dos anos sessenta pelos espanhóis Francisco (Kiko) Argüello e Carmen Hernández nas proximidades de Madri, é um movimento de iniciação cristã e de educação na fé católica.
Muito ativo na Espanha, Itália e América Latina e também presente na França, o movimento difunde uma visão de mundo muito conservadora e tem seus próprios seminários.
Enquanto João Paulo II via positivamente os neo-catecumenais, aos quais definiu em 2002 como um movimento de educação na fé "a serviço dos bispos e das paróquias", Bento XVI não compartilha este entusiasmo sobre os movimentos laicos em geral.
O Papa considera que estas práticas, como celebrar missa no sábado, comungar à mesa e permitir a pregação por leigos não estão de acordo com as regras litúrgias da Igreja, e que este movimento deve cumpri-las se quiser ser plenamente reconhecido pelo Vaticano.
Vários meios de comunicação especializados publicaram nesta semana uma carta do cardeal nigeriano Francis Arinze, prefeito da Congregação para o Culto Divino, na qual detalha "as decisões do Santo Padre" para os responsáveis do Caminho Neo-catecumenal.
O Papa lembra que "o dia do Senhor é o domingo", e não o sábado, e que "pelo menos um domingo por mês" eles devem participar da missa de sua paróquia junto com os demais fiéis.
Além disso, ele proíbe que um leigo administre os sermões e homilias da missa, que só podem ser realizados por sacerdotes. Os fiéis podem apenas fazer comentários "breves".
O Vaticano estipulou que os neo-catecumenais têm dois anos para abandonar a prática de receber a comunhão sentados ao redor de uma mesa situada no centro da igreja, numa cena que recorda a da última ceia.
O Caminho Neo-catecumenal, criado no final dos anos sessenta pelos espanhóis Francisco (Kiko) Argüello e Carmen Hernández nas proximidades de Madri, é um movimento de iniciação cristã e de educação na fé católica.
Muito ativo na Espanha, Itália e América Latina e também presente na França, o movimento difunde uma visão de mundo muito conservadora e tem seus próprios seminários.
Enquanto João Paulo II via positivamente os neo-catecumenais, aos quais definiu em 2002 como um movimento de educação na fé "a serviço dos bispos e das paróquias", Bento XVI não compartilha este entusiasmo sobre os movimentos laicos em geral.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/328377/visualizar/
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