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Cidades/Geral
Sábado - 30 de Novembro de 2013 às 06:57
Por: ADILSON ROSA

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A Polícia Civil entrou ontem com pedido de prorrogação da prisão temporária das 19 pessoas presas por envolvimento em fraude e corrupção na emissão da Carteira Nacional de Habilitação, durante a operação “Fraus”, deflagrada na quarta-feira (27.11), em Mato Grosso, Goiás e Tocantins. As prisões são de cinco dias e se pretende a prorrogação por mais cinco. 

Segundo um balanço divulgado pelo delegado Joaquim Leitão Júnior, das 116 pessoas que deveriam ser levadas obrigatoriamente até a Delegacia, apenas 65 foram localizadas. 

O delegado explicou que devem prestar esclarecimento a Polícia são candidatos que conseguiram adquirir a carteira de motorista por meio das fraudes e pessoas ligadas a autoescolas e Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans), que receberam propina para intermediar o acesso a CNH. 

O delegado acrescentou que após a operação, novas pessoas apareceram e também devem ser interrogadas obrigatoriamente ou terão a prisão temporária decretada caso se neguem a prestar informações à Polícia Civil. “Estamos inclinados a pedir a prisão de pelo menos três”, afirmou o delegado. 

No Estado de Goiás, além dos oito presos, equipes da Polícia Civil da Regional de Barra do Garças, que estão na região, cumpriram 42 de 60 mandados de condução coercitiva expedidos para o cumprimento em 27 cidades goianas. Todas foram interrogadas e liberadas em seguida pelos policiais. 

Os presos naquele estado chegaram ontem, em Barra do Garças, onde foram submetidos a exame de corpo delito e seguiram para a Cadeia Pública do município para o cumprimento do prazo da prisão. Todos já foram interrogados.

Conforme as investigações iniciadas em setembro de 2010, o esquema criminoso era composto por candidatos com perfil analfabeto ou semianalfabetos e idosos, geralmente de outras localidades, principalmente do Estado de Goiás. 

Essas pessoas pagavam valores entre R$ 600 até 5 mil para obter a carteira de motorista. Além disso, não passavam por provas teórica e prática de direção, requisitos obrigatórios determinados no Código de Trânsito Brasileiro para tirar a CNH. O dono de uma autoescola no interior de Goiás era um dos líderes do esquema criminoso. 





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