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Bombeiros ainda suspeitam de ação criminosa em incêndio
BRASÍLIA - A hipótese de o incêndio no prédio do Instituto Nacional de Seguridade Social, em Brasília, ter sido provocado por uma ação criminosa não está afastada. Segundo o capitão do Corpo de Bombeiros Eduardo Mesquita ainda é cedo para avaliar se as chamas que destruíram seis andares do edifício foi proposital ou um acidente.
- Enquanto a perícia e o laudos não estiverem concluídos, temos de trabalhar com todas as hipóteses. Portanto, há possibilidade do incêndio ter sido provocado por uma ação criminosa - afirmou o capitão.
Na segunda-feria, o chefe de Perícia do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Luís Pereira, informou que o local do foco do incêndio havia sido detectado. Seriam um computador, um estabilizador e uma impressora. Como o equipamento estava no setor de Contabilidade do INSS, ele concluiu que o incêndio não poderia ter tido causa intencional. Avaliação que o capitão Eduardo Mesquista considerou precipitada.
- Enquanto o trabalho não estiver concluído, não há como apontar o foco do incêndio. Vamos vistoriar o prédio até sexta-feira. Apenas com a conclusão do laudo, em 15 dias, é que teremos segurança para dizer a origem do fogo - continuou.
A comissão é formada por sete peritos nomeados pelo Comando Geral do Corpo de Bombeiros. Além dos escombros do prédio, eles estão tomando depoimentos e revendo todas as gravações do incêndio e as condições estruturais do prédio.
Ainda não possível avaliar os danos. Sabe-se apenas que os pilares dos sétimo e oitavo andares estão condenados.
- É preciso avaliar toda a estrutura para saber o que foi afetado - explicou o engenheiro Dickran Berberian.
A possibilidade de desabamento não está descartada. O prédio foi isolado pela Defesa Civil, o que dificultou a entrada dos funcionários
Os funcionários da Previdência Social que trabalhavam no prédio incendiado na terça-feira, em Brasília, começaram, na tarde desta quarta-feira, a entrar no edifício para retirar seus objetos pessoais. Alguns tentaram entrar no prédio pela manhã, mas só na parte da tarde, o Corpo de Bombeiros autorizou a entrada.
Os servidores que trabalhavam nos três primeiros andares do prédio incendiado do INSS voltaram ao local em busca dos computadores da rede de sistema de informações que restaram. Tiveram dificuldades no acesso, permitido apenas aos peritos do Corpo de Bombeiros e policiais civis e federais.
A distribuição deles para outros locais de trabalho começou ontem. Ficarão provisoriamente no prédio da Dataprev, no anexo do Ministério da Previdência e em outros locais cedidos pela administração pública.
Desde ontem o médico e funcionário do INSS Zeno Cavalcanti via seu computador pela janela estourada do prédio. Munido de câmara e paciência, ele ficou toda segunda feira em frente ao prédio, filmando o incêndio. Contou que por volta das 17h surgiram novos focos de incêndio.
- Demoraram a controlá-los. Foram apagados por volta das 23h - relatou.
Além do médico, outros funcionários tentam retirar pastas com documentos, aparelhos telefônicos e de fax. Na manhã de ontem um quadro do pintor Pablo Picasso (1881-1973) foi retirado intacto do prédio. A administração do prédio não informou o nome da obra.
O quadro estava na sala da presidência do INSS, localizada no terceiro andar. Por isso não foi destruído.
Cerca de mil pessoas trabalhavam no local, cem em cada andar. Como o fogo começou às 7h, não houve vítimas.
- Enquanto a perícia e o laudos não estiverem concluídos, temos de trabalhar com todas as hipóteses. Portanto, há possibilidade do incêndio ter sido provocado por uma ação criminosa - afirmou o capitão.
Na segunda-feria, o chefe de Perícia do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Luís Pereira, informou que o local do foco do incêndio havia sido detectado. Seriam um computador, um estabilizador e uma impressora. Como o equipamento estava no setor de Contabilidade do INSS, ele concluiu que o incêndio não poderia ter tido causa intencional. Avaliação que o capitão Eduardo Mesquista considerou precipitada.
- Enquanto o trabalho não estiver concluído, não há como apontar o foco do incêndio. Vamos vistoriar o prédio até sexta-feira. Apenas com a conclusão do laudo, em 15 dias, é que teremos segurança para dizer a origem do fogo - continuou.
A comissão é formada por sete peritos nomeados pelo Comando Geral do Corpo de Bombeiros. Além dos escombros do prédio, eles estão tomando depoimentos e revendo todas as gravações do incêndio e as condições estruturais do prédio.
Ainda não possível avaliar os danos. Sabe-se apenas que os pilares dos sétimo e oitavo andares estão condenados.
- É preciso avaliar toda a estrutura para saber o que foi afetado - explicou o engenheiro Dickran Berberian.
A possibilidade de desabamento não está descartada. O prédio foi isolado pela Defesa Civil, o que dificultou a entrada dos funcionários
Os funcionários da Previdência Social que trabalhavam no prédio incendiado na terça-feira, em Brasília, começaram, na tarde desta quarta-feira, a entrar no edifício para retirar seus objetos pessoais. Alguns tentaram entrar no prédio pela manhã, mas só na parte da tarde, o Corpo de Bombeiros autorizou a entrada.
Os servidores que trabalhavam nos três primeiros andares do prédio incendiado do INSS voltaram ao local em busca dos computadores da rede de sistema de informações que restaram. Tiveram dificuldades no acesso, permitido apenas aos peritos do Corpo de Bombeiros e policiais civis e federais.
A distribuição deles para outros locais de trabalho começou ontem. Ficarão provisoriamente no prédio da Dataprev, no anexo do Ministério da Previdência e em outros locais cedidos pela administração pública.
Desde ontem o médico e funcionário do INSS Zeno Cavalcanti via seu computador pela janela estourada do prédio. Munido de câmara e paciência, ele ficou toda segunda feira em frente ao prédio, filmando o incêndio. Contou que por volta das 17h surgiram novos focos de incêndio.
- Demoraram a controlá-los. Foram apagados por volta das 23h - relatou.
Além do médico, outros funcionários tentam retirar pastas com documentos, aparelhos telefônicos e de fax. Na manhã de ontem um quadro do pintor Pablo Picasso (1881-1973) foi retirado intacto do prédio. A administração do prédio não informou o nome da obra.
O quadro estava na sala da presidência do INSS, localizada no terceiro andar. Por isso não foi destruído.
Cerca de mil pessoas trabalhavam no local, cem em cada andar. Como o fogo começou às 7h, não houve vítimas.
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/328407/visualizar/
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