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Cidades/Geral
Quarta - 26 de Dezembro de 2012 às 17:40
Por: Leandro J. Nascimento

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Desocupação de terra indígena tem confronto entre polícia e produtores (Foto: Reprodução/TVCA)
Desocupação teve confronto entre polícia e produtores
(Foto: Reprodução/TVCA)


 

O tráfego de veículos voltou a ser liberado nas BRs 158 e 242, região nordeste de Mato Grosso. Desde a noite de segunda-feira (24), veículos conseguem seguir viagem devido a interrupção parcial do protesto, realizado contra a desocupação da área indígena Marãiwatsédé. O fechamento fora iniciado ainda domingo (23). As rodovias são as principais rotas de ligação com os municípios de Alto Boa Vista, Confresa e Porto Alegre do Norte.

Agentes encarregados de dar cumprimento aos mandados de desocupação percorrem, desde o dia 10 de dezembro, a região com mais de 165 mil hectares e reconhecida como de propriedade xavante. Ao todo, quatro são as áreas a serem visitadas: as grandes propriedades rurais, as médias e pequenas, por último chegando ao pequeno distrito de Posto da Mata, nas proximidades de Alto Boa Vista, a 1.064 km de Cuiabá.

"O processo de desocupação continua, mas as famílias não têm para onde ir, já que o Incra não dispõe de terra para reassentar a todos", disse uma moradora do distrito. A retirada das famílias nesta área ainda não fora iniciada, já que a força tarefa percorre a zona rural.

No que se refere às grandes fazendas, de acordo com a Fundação Nacional do Índio, 22 propriedades foram identificadas, detentoras de um terço das terras. Em toda a terra indígena, 455 pessoas foram notificadas a deixar a área, por meio de mandados judiciais, expedidos entre os dias 7 e 17 de novembro.

O último prazo, de 30 dias, concedido pela Justiça Federal do Mato Grosso para que os não indígenas desocupem o território, encerrou ainda no dia 17. Pouco tempo antes de completar duas semanas, a Funai informara que 30 propriedades tinham sido desocupadas até a última semana. O total de vistoriadas chegou a 53.

Ainda segundo a Funai, foram cadastradas 194 famílias para análise de perfil com vistas ao reassentamento em programas da reforma agrária. Pelo menos 80 famílias foram consideradas aptas, informou a Fundação Nacional do Índio.





Fonte: Do G1 MT

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