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CPI cruza dados para ligar parlamentares a Valério
Brasília - Na tentativa de detectar mais parlamentares envolvidos com o esquema do mensalão, a CPI dos Correios está cruzando duas gigantescas bases de dados - a de parlamentares e funcionários do Congresso com a de 400 pessoas físicas e jurídicas que tiveram o sigilo bancário, fiscal e telefônico quebrado durante as investigações. Com a ajuda de um programa de informática chamado ´I2´, os técnicos chegaram aos nomes de 46 assessores e de um deputado que tiveram, ao mesmo tempo, contato por telefone e movimentações financeiras com os investigados, ligados ou não ao empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Boa parte destas 47 pessoas já está sendo investigada pela CPI, pois recebeu dinheiro do valerioduto. É o caso do deputado Josias Gomes (PT-BA), que sacou pessoalmente R$ 100 mil da conta de Marcos Valério no Banco Rural. Foi um caso raro, pois na grande maioria das vezes os parlamentares mandaram assessores receber o dinheiro do caixa 2, não declarado nem à Justiça Eleitoral nem à Receita Federal.
Agora a CPI vai buscar o elo entre nomes a desconhecidos com parlamentares que até aqui não eram suspeitos. O relator da CPI, Osmar Serraglio, disse ontem que "é possível que apareçam novos nomes de parlamentares". "Neste caso, a CPI não poderá encaminhar os nomes dos deputados ou senadores diretamente ao Conselho de Ética. Teremos que mandar os nomes para a Câmara ou o Senado, que decidirão o que fazer", disse o relator.
Serraglio pensa em pedir a quebra dos sigilos bancários das 47 pessoas, para descobrir se fizeram repasses a outros parlamentares. No cruzamento dos dados, foram listadas 700 pessoas que tiveram contato ou telefônico ou bancário com os 400 investigados da CPI.
Dos 47 que fizeram ligações e movimentações bancárias com os 400 investigados, a CPI tem certeza da ligação de sete deles com agências de publicidade do empresário. Segundo Serraglio, o cruzamento procura diminuir o "vácuo" existente entre os saques já conhecidos do valerioduto e os beneficiários do mensalão.
Dois nomes da lista são ligados ao deputado José Janene (PP-PR), que está licenciado para tratamento de saúde mas responde a processo no Conselho de Ética: sua mulher, Stael Fernanda Rodrigues, e uma secretária, Rosa Alice Valente. Também está entre os 47 a funcionária Anita Leocádia, assessora do petista Paulo Rocha, que renunciou ao mandato. Anita sacou R$ 420 mil das contas de Marcos Valério e o ex-deputado disse que usou os recursos para pagar dívidas do PT paraense.
Boa parte destas 47 pessoas já está sendo investigada pela CPI, pois recebeu dinheiro do valerioduto. É o caso do deputado Josias Gomes (PT-BA), que sacou pessoalmente R$ 100 mil da conta de Marcos Valério no Banco Rural. Foi um caso raro, pois na grande maioria das vezes os parlamentares mandaram assessores receber o dinheiro do caixa 2, não declarado nem à Justiça Eleitoral nem à Receita Federal.
Agora a CPI vai buscar o elo entre nomes a desconhecidos com parlamentares que até aqui não eram suspeitos. O relator da CPI, Osmar Serraglio, disse ontem que "é possível que apareçam novos nomes de parlamentares". "Neste caso, a CPI não poderá encaminhar os nomes dos deputados ou senadores diretamente ao Conselho de Ética. Teremos que mandar os nomes para a Câmara ou o Senado, que decidirão o que fazer", disse o relator.
Serraglio pensa em pedir a quebra dos sigilos bancários das 47 pessoas, para descobrir se fizeram repasses a outros parlamentares. No cruzamento dos dados, foram listadas 700 pessoas que tiveram contato ou telefônico ou bancário com os 400 investigados da CPI.
Dos 47 que fizeram ligações e movimentações bancárias com os 400 investigados, a CPI tem certeza da ligação de sete deles com agências de publicidade do empresário. Segundo Serraglio, o cruzamento procura diminuir o "vácuo" existente entre os saques já conhecidos do valerioduto e os beneficiários do mensalão.
Dois nomes da lista são ligados ao deputado José Janene (PP-PR), que está licenciado para tratamento de saúde mas responde a processo no Conselho de Ética: sua mulher, Stael Fernanda Rodrigues, e uma secretária, Rosa Alice Valente. Também está entre os 47 a funcionária Anita Leocádia, assessora do petista Paulo Rocha, que renunciou ao mandato. Anita sacou R$ 420 mil das contas de Marcos Valério e o ex-deputado disse que usou os recursos para pagar dívidas do PT paraense.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/328834/visualizar/
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